quarta-feira, 13 de junho de 2007

OPORTUNIDADES , VAGAS, BOLSAS P PROFS DO TERCEIRO SETOR

Apresenta as oportunidades, vagas, bolsas para os profissionais do Terceiro Setor

Instituição abre vaga para estágio e para serviço voluntário12 de Junho de 2007

A ONG Instituto de Projetos Sociais, que atua no bairro Santa Cecília, em São Paulo, busca pessoas para trabalharem no Projeto Correspondentes, cuja proposta baseia-se na troca regular de correspondências com crianças e adolescentes que moram em abrigos ou freqüentam núcleos sócio-educativos. A atividade é voluntária e a organização oferece ao participante instrumentalização no processo de troca de cartas, além de suporte técnico necessário ao desenvolvimento das ações. A entidade também oferece uma vaga para estágio em secretariado. É preciso ser recém-formado/a em secretariado para realizar atividades que envolvem a manipulação de correspondências, arquivamento e contato telefônico com voluntários do projeto. O salário é de R$ 1.000 e a carga horária é de 40h semanais. O instituto também busca seis estagiários/as, estudantes do 4º ou 5º período, das faculdades de psicologia ou serviço social. O trabalho exige contato direto com instituições de abrigamento e núcleos sócio-educativos para o acompanhamento das atividades do Projeto Correspondentes. A carga horária é de 8h. O estágio é não remunerado, mas a entidade oferece ajuda de custo para deslocamento. Os currículos devem ser enviados para correspondentes@inpros.org.br e mais detalhes podem ser encontrados em http://www.inpros.org.br/.

Fundação Orsa abre vaga para captação de recursos em São Paulo12 de Junho de 2007
A Fundação Orsa está selecionando um/a profissional para captação de recursos. É preciso ter experiência na implementação de estratégias para sustentabilidade de projetos e negócios. A carga horária é de 44h semanais, o regime é celetista e a pessoa escolhida receberá também benefícios. Currículos devem ser encaminhados até o dia 20 de junho para prpereira@grupoorsa.com.br, constando, no assunto "Captador de Recursos - R".

Organização precisa de assistente social para atuar no médio Jequitinhonha11 de Junho de 2007
Organização busca para contratação imediata um/a assistente social para atuar junto à implementação de um Plano de Controle Ambiental que abrange dois municípios do médio Jequitinhonha, em Minas Gerais. É necessário ter experiência em assentamentos humanos e mediação em situações de conflitos em comunidades. A carga horária é de 44h semanais. A organização oferece moradia, alimentação e retorno periódico ao local de origem. Faixa salarial é de R$3.000,00, mas a entidade está aberta para negociar o valor da remuneração. As pessoas interessadas devem enviar currículos para jbtocantins@hotmail.com ou rodrigofaria13@yahoo.com, colocando no assunto "Vaga para assistente social".

Entidade de São Paulo seleciona jovens talentos para dança11 de Junho de 2007
A Humanos Associados, entidade de São Paulo que trabalha com jovens de baixa renda com atividades de dança e arte-educação está com inscrições abertas para a seleção de Talentos para Dança. Podem candidatar-se jovens de ambos os sexos com talento e interesse pela dança, renda familiar abaixo de R$ 800,00 e idade acima de 16 anos. Um teste, a ser realizado em julho, selecionará 20 pessoas que receberão mensalmente uma bolsa-auxílio no valor de R$ 200,00 além de um ano de curso intensivo de dança. As inscrições, aceitas até o dia 15 de julho, são efetuadas no site http://www.humanosassociados.com.br/. Outras informações pelos telefones (11) 9123-6619 ou (11)3221-5485 e, ainda, pelo endereço contato@humanosassociados.com.br.

Conservação Internacional oferece estágio em Brasília10 de Junho de 2007
A Conservação Internacional está oferecendo uma vaga para estágio em secretariado em Brasília. A tarefa da pessoa selecionada será apoiar as ações administrativas e operacionais do escritório da organização. As atividades incluem: auxiliar na administração geral do escritório; organizar a agenda de diretores, gerentes e coordenadores da região; organizar a secretaria; recepção em geral; suporte aos serviços operacionais gerais; controle da correspondência; organização e providências para viagens; cópias e impressão de documentos, assim como gravação de dados em CDs; e realização de cotações para compra de novos equipamentos e para manutenção do material existente no escritório. A organização requer que os/as candidatos/as estejam cursando o curso de Secretariado Executivo, do 3º ao 6º período; tenham conhecimento de informática; disponibilidade para estagiar em período integral e habilidade para trabalhar em equipe. É desejável ter fluência em inglês e afinidade com causas ambientais. A Conservação Internacional oferece treinamento para todos os serviços administrativos e operacionais que forem necessários. Currículos devem ser enviados para rh@conservacao.org, até 15 de junho, informando no assunto “Estágio de Secretariado”.

Centro comunitário busca voluntários para pré-vestibular comunitário no Rio10 de Junho de 2007
O Centro Comunitário de Capacitação Profissional e Assistência Social Servos do Rei (CCCPAS Servos do Rei) procura voluntários com licenciatura em língua portuguesa, língua estrangeira, redação, literatura, matemática, geografia, química, física, biologia, história, ética - entre outros campos do saber - para atuarem no projeto de Pré-Vestibular Comunitário, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. Interessados devem enviar currículos para mail:cccpasservosdorei@globo.com.
Tortura Nunca Mais contrata em Pernambuco09 de Junho de 2007

O Movimento Tortura Nunca Mais de Pernambuco (MTNM/PE), organização que atua com a promoção e a garantia dos Direitos Humanos, está com processo seletivo aberto para contratar profissionais de Psicologia, Assistência Social, Direito e Educação para atuarem no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçadas de Mortes no Estado de Pernambuco (PPCAAM). As inscrições podem ser realizadas até o dia 15 de junho. As pessoas interessadas podem entregar currículos na Av. Abdias de Carvalho, s/n°, San Martin, Recife ou envia-los para o endereço selecaoppcaam@yahoo.com.br. Mais informações e o edital de seleção estão disponíveis em http://www.casabrasilpe.org.br/.

Vagas para assistente de administração e analista de formação em SC06 de Junho de 2007

Vagas para assistente de administração e analista de formação em SC
06 de Junho de 2007

O Centro SENAC de Desenvolvimento Social contrata Assistente de Administração para atuar em São José (SC). A jornada de trabalho é de 220h mensais e a remuneração é de R$ 1.500,00, mais benefícios e diárias em viagens. É preciso ter nível superior completo, preferencialmente em administração, comunicação, marketing, relações públicas ou outra área afim. A entidade requer experiência com venda de serviços, conhecimento e habilidade em gestão de projetos, redação de relatórios e textos de divulgação comercial e disponibilidade para viagens no Estado. É desejável conhecimento sobre terceiro setor e responsabilidade social. A pessoa contratada será responsável pelo controle estadual do projeto Rádio Sintonia Sesc-Senac e do Projeto Unidades Móveis. Cabe, ainda, apoio na elaboração e captação de novos projetos junto ao setor educacional bem como apoio na criação de materiais de divulgação institucional e de produtos. Interessados/as devem enviar currículo sob o código "CSDS – adm" até o dia 15 de junho para atrh@sc.senac.br.

O Centro SENAC também está contratando duas pessoas para Analista de Formação Profissional Jr. A carga horária é de 220h mensais e o salário é de R$ 1.914,00, mais benefícios. É preciso ter curso superior completo e especialização em áreas como gestão social e responsabilidade social empresarial. Para ocupar a vaga, é necessário ter habilidade para construção de projetos e cursos na área social, construção de balanço social, orientação a docentes, alunos e cursos; redação de relatórios e manuais. A instituição prefere candidatos/as que tenham conhecimentos sobre responsabilidade social empresarial, terceiro setor, economia solidária, além de domínio de informática. Experiências em gestão empresarial ou no setor educacional serão valorizadas. O trabalho envolve o processo de elaboração de novos projetos para as áreas de inteligência social, desenvolvimento do terceiro setor e cidadania empresarial. As pessoas selecionadas também serão responsáveis pela orientação educacional de profissionais para criação de cursos sobre responsabilidade social empresarial e terceiro setor; captação de novos projetos e parcerias; controle e coordenação da construção de balanço social da instituição. Currículos devem ser enviados sob o código "CSDS – educacional" até 15 de junho para atrh@sc.senac.br.

A instituição, atendendo o item III, do artigo 36, do Decreto 3298/99, solicita que todos os candidatos informem se têm algum tipo de deficiência.


Vaga para Agente de Proteção Social em São Paulo05 de Junho de 2007
A Associação dos Moradores do Jardim Santa Lúcia está contratando um/a Agente de Proteção Social. O trabalho envolve o desenvolvimento de atividades com crianças e adolescentes em situação de rua. Currículos devem ser enviados para presencasocialnasruaspila@hotmail.com.
Vaga para captação de recursos em São Paulo05 de Junho de 2007

O Lar da Irmã Celeste, entidade que desenvolve ações socioeducativas e de apoio familiar, em Guarulhos (SP), está selecionando uma pessoa para captação de recursos. É preciso ter nível superior completo em marketing, comunicação social ou outra área afim, experiência em captação de recursos para o terceiro setor ou cem desenvolvimento institucional e domínio de informática. A pessoa contratada será responsável pelo planejamento das ações do setor, elaboração de projetos, realização de contatos externos com empresas e contribuintes individuais, desenvolvimento de materiais promocionais, além da elaboração de propostas e atividades para fidelização de parceiros. A entidade oferece vale-transporte, cesta básica, refeição no local, cursos e o salário é de R$ 1.200,00 mensais. A contratação é pelo regime celetista e a carga horária de trabalho é de 44 horas semanais. Currículos devem ser enviados, com o código CAPTAÇÃO no assunto, para licadm@gmail.com ou podem ser entregues Av. Dr. Timóteo Penteado, 3.035, Torres do Tibagi, Guarulhos, SP. Outras informações pelo telefone (11) 6455-3535.

Trabalho com idosos em ONG de São Paulo04 de Junho de 2007
A Promove - Ação Sócio Cultural, organização que atua na Zona Norte de São Paulo, contrata oficineiros(as) para atuarem em projetos que beneficiarão pessoas com idade a partir de 60 anos. Quem tiver interesse deve enviar currículo e um pré-projeto para análise. O projeto deve ter duração máxima de três meses [ou 12 encontros]. A contratação será no modelo de prestação de serviço, com valor/hora estabelecido em R$ 32,93 [com desconto de 5% referente ao ISS]. Os/as interessados/as devem ter Cadastro de Contribuinte Municipal. No pré-projeto devem constar: nome da oficina; eixo; carga horária; disponibilidade de horários do(a) oficineiro(a); justificativa; objetivo; metodologia; resultados esperados e materiais e recursos necessários. Os eixos estão distribuídos em corpo, arte, memória e cidadania. Tanto o currículo quanto o pré-projeto devem ser enviados em apenas uma mensagem para promove@promove.org.br, contendo no assunto "NCI".
Gestão ambiental em ecoturismo no Amazonas04 de Junho de 2007
A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas, abre processo seletivo de bolsa de estudos para pesquisador/a com mestrado ou doutorado em Biologia, Engenharia Ambiental, Gestão Ambiental ou áreas correlatas. O trabalho envolve atividades de monitoramento e gestão ambiental no programa de ecoturismo da reserva. É preciso ter experiência comprovada em gestão e monitoramento ambiental e disponibilidade para morar em Tefé, interior do Amazonas. As atividades começam em julho e os currículos devem ser enviados para alline@mamiraua.org.br até o dia 14 de junho.
Trabalho voluntário em biblioteconomia em SP04 de Junho de 2007

A organização 5 Elementos – Instituto de Educação e Pesquisa Ambiental procura voluntários com conhecimentos de rotina de biblioteca para atuarem no projeto do Centro de Educação Ambiental Villa-Lobos. As pessoas interessadas devem entrar em contato com Carie pelo telefone (11) 3021-6841. Outras informações no site da instituição 5 Elementos.

Coordenação de comunicação para Doutores da Alegria30 de Maio de 2007

A organização Doutores da Alegria procura profissional para assumir a Coordenação Nacional de Comunicação. É preciso ter formação completa em Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas ou Marketing e, preferencialmente, conhecimentos de artes cênicas e/ou terceiro setor. A entidade pede experiência mínima de três anos na coordenação de departamento de comunicação em empresas, organizações do terceiro setor e/ou no mercado cultural, além de excelente redação. São desejáveis fluência em inglês e espanhol de nível intermediário. O local de trabalho é São Paulo e a entidade pede disponibilidade para viagens. Currículos com pretensão salarial devem ser enviados para terceirosetor@acalantis.com.br até 15 de junho, escrevendo no campo “assunto” da mensagem: CNC 05.
Vaga na InWent, em São Paulo (SP)16 de Maio de 2007
A InWent, agência do governo alemão para fomento de capacitação profissional técnica, está selecionando pessoa para coordenar o contato com ex-bolsistas e participantes de programas. É imprescindível o domínio de alemão. O cargo inclui organizar eventos, levantar dados e atualizações dos ex-bolsistas e participantes e cuidar do contato da instituição com associações pré-existentes. Além disso, é desejável o domínio de espanhol. É preciso também que a pessoa seja comunicativa, tenha boa capacidade para gerenciamento de conflitos e disponibilidade para viagens. A vaga será preenchida em São Paulo (SP). É preciso enviar currículos até 23 de maio para alumni@inwent.org.br. Outras informações em www.inwent.org/alumni.

Bolsa para trabalho voluntário na África do Sul11 de Maio de 2007
O AFS Intercultura Brasil abriu inscrições para voluntários de todo país concorrerem a uma bolsa integral para exercer durante seis meses a solidariedade em um país estrangeiro. A pessoa escolhida irá para a África do Sul. O prêmio tem o objetivo de reconhecer e estimular o trabalho realizado por jovens voluntários e voluntárias em projetos sociais desenvolvidos por ONGs brasileiras. Durante a experiência no exterior, a pessoa selecionada será orientada por uma organização não-governamental da região que desenvolve projetos de apoio às condições socioeconômicas das comunidades sul-africanas. A bolsa inclui hospedagem em casa de família, seleção de ONG para realização de atividades voluntárias, passagem internacional de ida e volta, informações sobre processos para obtenção dos vistos, assistência nos aeroportos, monitoramento da experiência por meio de rede de voluntários e profissionais do AFS presentes no país hospedeiro e seguro-médico internacional.
A inscrição para o prêmio vai até 1º de agosto. Além de ser atuante em projetos sociais realizados por ONG, o candidato deve ter entre 19 e 30 anos e boa fluência em inglês. Informações e regulamento em http://www.afs.org.br/.

ENTIDADES FINANCIADORAS NACIONAIS


Entidade Financiadora: BASF S. A.Endereço: Estrada Samuel Aizemberg, 1707 - Jardim ContinentalCep: 09844-900Cidade / Estado: São Bernardo do Campo-SPTel: (11) 4347 1574Fax: (11) 4347 1790



Áreas Prioritárias para Financiamento: A BASF é uma das maiores indústrias químicas do mundo. Está presente em mais de 170 países e produz cerca de oito mil itens - de químicos até produtos para agricultura e nutrição. Sua missão é valorizar a cidadania por meio do comprometimento com as comunidades (internas e externas) aplicando recursos e conhecimentos para o desenvolvimento social e respeitando a cultura e as necessidades dessas comunidades e o meio ambiente. Apóia projetos destinados a valorizar a cidadania, desenvolvimento social, cultura e o meio ambiente.

Entidade Financiadora: COMISSÃO FULBRIGHT - ED. CASA THOMAS JEFFERSON Endereço:SEPS - 706/906 - Conjunto B - SHIS - QI 09 Conj. 17 Lote 2 Cep: 71625-170 Cidade / Estado: Brasília-DF Tel: (61) 364 3824 Fax: (61) 364 5292



Áreas Prioritárias para Financiamento: A Comissão Fulbright – Comissão para Intercâmbio Educacional entre os Estados Unidos da América e o Brasil, promove desde 1957 amplo intercâmbio de conhecimento e talentos profissionais, com o fim de aumentar o entendimento entre os dois povos. Proporciona bolsas de estudos para pós-graduação nos Estados Unidos nas seguintes áreas: administração, antropologia, artes, informação, ciência política, comunicação, direito, economia, educação, meio ambiente, filosofia, geografia, história, letras e sociologia.

Entidade Financiadora: CONSERVATION INTERNATIONAL DO BRASIL - CI Endereço: Av. Getulio Vargas 1300 - 7º andar - Savassi Cep: 30112-021 Cidade / Estado: Belo Horizonte - MG Tel: (31) 3261 3889 Fax: (31) 3441 2582


E-mail: info@conservation.org.br Áreas Prioritárias para Financiamento: A CI - Conservation International é uma organização privada, sem fins lucrativos, dedicada à conservação e uso sustentado da biodiversidade. Atuando no Brasil desde 1988, a CI busca estratégias que promovam o desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis, compatíveis com a proteção dos ecossistemas naturais, sempre levando em consideração as realidades locais e as necessidades das comunidades. Em 1999 o Programa do Brasil se transformou em entidade nacional autônoma, denominada Instituto Conservation International do Brasil (CI do Brasil). Quatro programas englobam as suas atividades: economia/biologia da conservação, planejamento e capacitação em conservação e políticas de conservação.

Entidade Financiadora: FAPESP - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO Endereço: Rua Pio XI, 1500 - Alto da Lapa Cep: 05468-901 Cidade / Estado: São Paulo - SP Tel: (11) 3838 4000 Fax: (11) 3645 2421



Áreas Prioritárias para Financiamento: A FAPESP apóia, há 40 anos, todas as áreas de ciência e tecnologia, por meio da concessão de bolsa e de auxílios a projetos de pesquisa e a outras atividades ligadas à investigação e ao intercâmbio cientifico. A FAPESP concede financiamento a pesquisadores com expressiva produção científica ou tecnológica, vinculados a instituições de pesquisa, pública ou privada, localizadas no Estado de São Paulo, para as seguintes modalidades: Formação de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão; Pesquisas em Políticas Públicas: Apoio a Jovens Pesquisadores; Pesquisas Aplicadas para a Melhoria do Ensino Público; (Programa Pró-Ciências; Infra-Estrutura; Capacitação Técnica).

Entidade Financiadora: FUNBIO Endereço: Largo do Ibam, 01 - 6º andar Cep: 22271-070 Cidade / Estado: Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2579 0809 Fax: (21) 2579 0829 Site: http://www.funbio.org


Áreas Prioritárias para Financiamento: Conservação e uso sustentável da diversidade biológica do Brasil, através de projetos de agro-ecologia, manejo florestal, madeireiro, manejo florestal não-madeireiro, conservação, educação ambiental, pesquisa e eco-turismo.

Entidade Financiadora: FUNDAÇÃO BELGO MINEIRA Endereço: Av Carandaí, 115 Cep: 30130-915 Cidade / Estado: Belo Horizonte (MG) Tel: (31) 3219 1426 Fax: (31) 3219 1337 Site: http://www.fundacaobelgomineira.org.br


Áreas Prioritárias para Financiamento: A Fundação Belgo Mineira tem como missão contribuir para a integração econômica, social, política, cultura e psicológica das comunidades. Entre seus objetivos principais encontram-se o exercício e estímulo às atividades culturais, educacionais, ação comunitária, saúde, assistência social, preservação do meio ambiente e lazer.

Entidade Financiadora: FUNDAÇÃO EDUCAR DPASCHOAL DE BENEMERÊNCIA E PRESERVAÇÃO DA CULTURA E MEIO AMBIENTE Endereço: Rua Maria Bibiana do Carmo, 305 - Parque Industrial Cep: 13031-720 Cidade / Estado: Campinas - SP Tel: (19) 3272 0764 Fax: (19) 3272 3335



Áreas Prioritárias para Financiamento: projetos de ONGs direcionados para projetos educacionais, estimulando mudanças de comportamento para o desenvolvimento do protagonismo e da co-responsabilidade social da sociedade civil.

Entidade Financiadora: FUNDAÇÃO FORD Endereço: Praia do Flamengo, 154 - 8o andar Cep: 22007-900 Cidade / Estado: Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2556 1586 Fax: (21) 2285 1250 Site: http://www.fordfoundation.org


Áreas Prioritárias para Financiamento: A Fundação Ford tem como missão fortalecer os valores democráticos, reduzir a pobreza e a injustiça. Bem como fomentar a cooperação internacional e promover o progresso humano. A Fundação Ford atua no apoio a projetos de organizações não-governamentais, através de prioridade às seguintes áreas temáticas: cidadania, direitos humanos, justiça social, educação, meio ambiente, saúde e fortalecimento de organizações da sociedade civil.

Entidade Financiadora: FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO DE PROTEÇÃO À NATUREZA Endereço: Rua Gonçalves Dias, 225 Cep: 80240-340 Cidade / Estado: Curitiba-PRl Tel: (41) 340 2650 Fax: (41) 340 2635



Áreas Prioritárias para Financiamento: A Fundação o Boticário de Proteção à Natureza tem como missão promover e realizar a conservação da natureza para garantir a vida na Terra. Entre seus objetivos encontram-se as tarefas de apoiar ações de conservação da natureza, proteger locais de relevante significado ecológico e promover a conscientização conservacionista.

Entidade Financiadora: FUNDAÇÃO OTACILIO COSER Endereço: Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 675 - 6o andar - Enseada do Sul Cep: 29056-900 Cidade / Estado: Vitória - ES Tel: (27) 3335 6370 Fax: (27) 3335 6400



Áreas Prioritárias para Financiamento: A Fundação OTACILIO COSER tem como missão desenvolver ações nas áreas de educação e meio ambiente, promovendo a cidadania e a formação de lideranças. As áreas de atuação são: educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entidade Financiadora: HSBC BANCO MÚLTPLO Endereço: Avenida das Nações Unidas, 11541 - 10o andar - Brooklin Novo Cep: 04578-000 Cidade / Estado: São Paulo - SP Tel: (11) 5504 4263 Fax: (11) 5504 4252



Áreas Prioritárias para Financiamento: Projetos de ONGs que sejam dirigidos para a valorização da cidadania por meio do efetivo comprometimento com as comunidades em que atua, não apenas através do cumprimento das leis e regulamentos, mas também pela distribuição ativa para a preservação dos seus valores - através da educação - e do meio ambiente.

Entidade Financiadora: INSTITUTO ALCOA Endereço: Av. Maria Coelho de Aguiar 215 - Bloco C Cep: 05804-900 Cidade / Estado: São Paulo - SP Tel: (11) 3741 5807 Fax: (11) 3741 8300


Áreas Prioritárias para Financiamento: O Instituto Alcoa tem como missão melhorar a qualidade de vida das comunidades onde a Alcoa Alumínio e suas subsidiárias operam através da aplicação de seus recursos na realização de atividades de caráter filantrópico, predominantemente nas áreas de educação, saúde, meio-ambiente e bem-estar social. Entre as áreas de atuação prioritárias encontram-se: educação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, melhorias habitacionais, saneamento básico, gestão urbana e saúde.

Entidade Financiadora: INSTITUTO ECOFUTURO Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima 1355 - 10º andar Cep: 01452-919 Cidade / Estado: São Paulo - SP Tel: (11) 3037 9552 Fax: (11) 3037 9238



Áreas Prioritárias para Financiamento: O Instituto Ecofuturo tem como missão praticar e promover o desenvolvimento sustentável, visando a melhoria da qualidade de vida, a conservação e restauração dos ambientes naturais e antrópicos, e a valorização da cultura e educação ambiental, principalmente das comunidades que vivem dos recursos naturais do Brasil. Entre as áreas prioritárias de atuação encontram-se: cultura e artes; educação; meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entidade Financiadora: INSTITUTO XEROX Endereço: Av. Rodrigues Alves 261 Cep: 20220-360 Cidade / Estado: Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2271 1837 Fax: (21) 2271 1445


Áreas Prioritárias para Financiamento: O Instituto Xerox tem como missa assegurar meios e condições que possibilitem a Xerox do Brasil exercer em sua plenitude a sua responsabilidade como empresa cidadã corporativa, através do desenvolvimento e implantação de projetos que beneficiem a sociedade brasileira nas áreas de educação, cultura, esporte, meio ambiente e, de modo especial, através de atividades que privilegiem comunidades carentes.

Entidade Financiadora: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco D Cep: 70043-900 Cidade / Estado: Brasília-DF Tel: (61) 218 2828 Fax: (61) 225 9046



Áreas Prioritárias para Financiamento: Projetos de ONGs, com prioridade para associações rurais e urbanas, em diversos programas: apoio ao desenvolvimento institucional, capacitação, incentivo à educação cooperativista e associativista ; modernização gerencial e administrativa; sistemas de produção de agricultura familiar; competitividade de associações rurais e cooperativas e fortalecimento da agricultura familiar - PRONAF. Através da EMBRAPA, financia também ONGs que estejam com projetos de apoio a pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia, em diversas prioridades temáticas : tecnologia avançada para a agricultura, agricultura familiar, recursos, agronegócios e estudos estratégicos. Com a administração da EMBRAPA, é desenvolvido o PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS PARA O BRASIL - PRODETAB. O PRODETAB é um projeto negociado entre o governo brasileiro e o Banco Mundial, para aplicação de recursos em pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia agropecuária, florestal e agroindustrial. Este Projeto pretende induzir e apoiar a execução de pesquisas em áreas consideradas críticas e estratégicas para o desenvolvimento agropecuário brasileiro, tendo por referência demandas identificadas no sistema produtivo e na comunidade científica e tecnológica, estimular a ação cooperativa multiinstitucional, com abertura à participação do setor privado, e apoiar ações que promovam o aumento da eficiência e a sustentabilidade do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária. O PRODETAB apóia as seguintes áreas de pesquisa e linhas temáticas : - tecnologia avançada para a agricultura - agricultura de precisão, biologia celular, biologia molecular, engenharia genética, informática e outras linhas consideradas estratégicas para a superação do atraso tecnológico e a obtenção de melhores índices de produtividade, melhor qualidade e maior competitividade dos produtos agropecuários, agroindustriais e florestais. - Agricultura familiar - tecnologia de produção apropriada à pequena propriedade rural e à pequena empresa de processamento industrial, que aumente a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção; e organização dos produtores, visando à sua maior inserção no processo de desenvolvimento rural. - Recursos naturais - tecnologia de monitoramento, avaliação, conservação, manejo e exploração sustentável dos recursos naturais e de recuperação de áreas degradadas, compatível com o aumento da capacidade produtiva. - Agronegócio - tecnologia de colheita e pós-colheita, incluindo armazenagem, conservação e processamento industrial, que promova a redução de perdas, de deterioração da qualidade e de desperdício de produtos alimentares; estudos e desenvolvimento de oportunidades de mercado para novos produtos agropecuários; e processos de gerenciamento da propriedade rural e de organização da produção, visando ao crescimento ordenado e eficiente de cadeias produtivas. - Estudos estratégicos - estudos básicos e estratégicos para avanços na solução de problemas do setor agropecuário, florestal e agroindustrial em geral. - Podem concorrer ao apoio financeiro do PRODETAB as instituições de pesquisa agropecuária em geral e de pesquisa em áreas afins; universidades e outras instituições de ensino superior; entidades de assistência técnica e extensão rural; organizações de desenvolvimento rural; cooperativas agropecuárias e associações de produtores rurais; empresas produtoras de sementes, agroquímicos, máquinas e implementos e outras com atuação no setor agropecuário, florestal e agroindustrial; organizações não-governamentais com atuação em pesquisa e desenvolvimento no setor agropecuário, florestal e agroindustrial. - As regras gerais para a apresentação dos projetos estão estabelecidas em manual operacional específico do PRODETAB, disponível no endereço http://www.embrapa.br/sci. Endereço : EMBRAPA - Secretaria de Cooperação Internacional – Parque Estação Biológica - Final da W3 Norte - Ed. Sede - Ala C - Sala 220. Caixa Postal 04-0315 - Cep 70770-901 - Brasília - DF. Tel (61) 4484491 - Fax (61) 2724656 - E-mail sci@sede.embrapa.br.
PROGRAMA DO COOPERATIVISMO O Ministério da Agricultura, através do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (DENACOOP), elabora as diretrizes de ação governamental para o associativismo rural e o cooperativismo, com vista a subsidiar a formulação da política agrícola; elaborar programas e projetos que tenham por objeto o desenvolvimento do associativismo rural e do cooperativismo, bem como prover e avaliar sua execução; administrar os recursos provenientes do Fundo Nacional de Cooperativismo (FUNACOOP), instituído pelo Decreto-lei número 59, de 21 de novembro de 1966, e mantido pela Lei número 5.764, de 16 de dezembro de 1971. O DENACOOP concede apoio financeiro a projetos que tenham como público-alvo as cooperativas (até mesmo as urbanas) e as associações rurais. Propostas devem ser dirigidas ao Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural - Esplanada dos Ministérios - Bloco D - Sala 352 - Cep 70043-900 - Tels (61) 2182485 / 2182787 - Fax (61) 2254386 – site
www.agricultura.gov.br/html/estrutura.asp.

Entidade Financiadora: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco B Cep: 70068-900 Cidade / Estado: Brasília-DF Tel: (61) 317 1000 Fax: (61) 226 7101


Áreas Prioritárias para Financiamento: Projetos de ONGs em diversos programas: Educação Ambiental; Parques do Brasil; Turismo Verde; Qualidade Ambiental; Amazônia Sustentável; Florestar; Biodiversidade e Recursos Genéticos - BIOVIDA; Gestão da Política do Meio Ambiente; Brasil Joga Limpo; Desenvolvimento Sustentável da Amazônia e Mata Atlântica. O Ministério do Meio Ambiente administra o Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, que apóia iniciativas que visem o uso racional dos recursos naturais, incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade ambiental dos diversos ecossistemas brasileiros. Podem receber recursos do FNMA : instituições públicas pertencentes à administração direta ou indireta, em seus diversos níveis (federal, estadual e municipal); instituições privadas brasileiras sem fins lucrativos que possuam atribuições estatutárias para atuar em áreas do meio ambiente, identificadas como organizações não-governamentais (ONGs), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP) ou organizações de base (associações de produtores, de bairro ou outras). Para serem consideradas elegíveis, as instituições privadas brasileiras sem fins lucrativos deverão integrar o Cadastro Nacional das Entidades Ambientalistas (CNEA/CONAMA) ou possuir, no mínimo, dois anos de existência legal. Para maiores informações, consulte documentos disponíveis no site do Ministério do Meio Ambiente, entrada para FNMA – Editais.

Entidade Financiadora: MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco U Cep: 70065-900 Cidade / Estado: Brasília-DF Tel: (61) 319 5012 Fax: (61) 224 1973



Áreas Prioritárias para Financiamento:Projetos de ONGs no programa de instalação de sistemas energéticos que aproveitam as fontes locais de energia renováveis, de modo a energizar escolas rurais, postos de saúde, residências e pequenas unidades produtivas. Entidade Financiadora:


PETROBRÁS - PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. Endereço: Av. República do Chile, 65 Cep: 20035-900 Cidade / Estado: Rio de Janeiro - RJ Tel: 0800 78 9001 Fax: (21) 2534 6981 Site: http://www.petrobras.com.br


Áreas Prioritárias para Financiamento: A Petrobrás apóia financeiramente projetos sociais em diversas áreas: meio ambiente, educação, cultura, saúde, geração de empregos e segurança alimentar.

Entidade Financiadora: SHELL BRASIL Endereço: Av. das Américas 4200 - Bloco 5 - Barra da Tijuca Cep: 22640-102 Cidade / Estado: Rio de Janeiro - RJ



Áreas Prioritárias para Financiamento: Financia projetos culturais, comunitários e preservação/educacional ambiental.

Entidade Financiadora: UNESCO Endereço: SAS - Quadra 5 , Bloco H, Lote 6 - Ed. CNPQ/IBICT/UNESCO, 9o andar Cep: 70070-914 Cidade / Estado: Brasília - DF Tel: (61) 223 8684 Fax: (61) 322 4261



Áreas Prioritárias para Financiamento: Projetos de educação, cultura, meio ambiente, ciências sociais, direitos humanos e comunicação/informação/informática.

Entidade Financiadora: W. K . KELLOG - FOUNDATION - REGIÃO AMÉRICA LATINA E CARIBE Endereço: Calçada dos Cravos, 108 - Centro Comercial Alphaville Cep: 06453-000 Cidade / Estado: Barueri - SP Tel: (11) 4191 2233 Fax: (11) 7295 0992 Site: http://www.wkkf.org

Áreas Prioritárias para Financiamento: Projetos de ONGs destinados a ajudar as pessoas a ajudarem a si mesmas através da aplicação prática de recursos e conhecimento para melhorar a qualidade de vida desta e das futuras gerações, com prioridade para as seguintes áreas temáticas: comunicações; desenvolvimento comunitário; desenvolvimento da economia popular; desenvolvimento da filantropia e voluntariado; desenvolvimento de lideranças; educação; fortalecimento de organizações da sociedade civil; meio ambiente e desenvolvimento rural sustentável; saúde; segurança alimentar.

Entidade Financiadora: WWF BRASIL Endereço: SHIS EQ. QL 6/8 Conj. E - 2º andar Cep: 71620-430 Cidade / Estado: Barueri - SP Tel: 0300 78 95652 Fax: (61) 364 7474 Site: http://www.wwf.org.br

Áreas Prioritárias para Financiamento: A missão da WWF Brasil é contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a preservação da biodiversidade, com o uso dos recursos naturais. Financia projetos de apoio a natureza e colabora com bolsas de aperfeiçoamento técnico acadêmico.
Fonte da Informação: INSTITUTO BRASILEIRO DO TERCEIRO SETOR IBTS - SQS 102 - Bl. B - AP. 106 CEP: 70330-020 - Brasília/DF - Telefax: (61) 224 4506 -


EFEITOS TERAPÊUTICOS DAS ÁGUAS MINERAIS NATURAIS


Saúde e beleza que vêm das fontes

Em casa, no lazer ou no restaurante, saiba como se valer dos benefícios terapêuticos das águas minerais naturais

Além de saciar a sede e hidratar o corpo, as águas minerais naturais podem oferecer grande contribuição à saúde. Conforme sua composição físico-química, são indicadas tanto para tornar a pele fresca e saudável, quanto para repor energia e combater diversos males, como estresse, alergias e certas doenças crônicas.

As propriedades terapêuticas das águas minerais naturais são conhecidas deste a antiguidade, quando as fontes termais então descobertas eram consideradas manifestações sobrenaturais e protegidas por deuses e ninfas. Mas os primeiros estudos científicos sobre a hidroterapia só começaram a ser documentados a partir de 1604, quando Henrique IV promulgou na França a primeira legislação sobre águas minerais naturais.

A partir de então, até os nossos dias, a cura pelas águas se consolidou em todo o mundo como um dos ramos auxiliares da medicina (e até da veterinária) com a denominação de Crenoterapia – do grego crenos = fonte.

A água certa
Para valer-se dos benefícios terapêuticos das águas minerais naturais é preciso saber, em primeiro lugar, que tipo de água se está tomando.

Isto porque, por obra e graça da natureza, cada água mineral natural tem sua exclusiva composição físico-química. Não existe uma água igual à outra porque seu conteúdo de sais minerais, processado ao longo de centenas ou milhares de anos, decorre dos diversificados tipos de rochas por onde são filtradas. Influenciam também na sua composição a radioatividade e temperatura de cada fonte.

Por isso recomenda-se que o consumidor, para escolher a melhor água para sua saúde, atente para o rótulo da embalagem. Nele há uma informação obrigatória: a análise da composição do produto, em que se destacam os elementos predominantes. Ou seja, ao escolher uma água mineral natural, você deve saber que elementos químicos são favoráveis (ou mesmo prejudiciais) à sua saúde. Observar esses dados é fundamental para quem deseja associar a hidroterapia ao prazer refrescante das águas minerais naturais.

Água e beleza
Genericamente, toda água mineral natural traz benefícios à saúde e à beleza. Além de repor energias e favorecer o funcionamento adequado de músculos e nervos, tem efeitos benéficos especialmente para a pele, por hidratar e eliminar as toxinas resultantes da queima das células.


Em função disso, há dermatologistas que indicam água mineral natural também para a higiene do rosto e do corpo, assim como para minimizar os efeitos de manchas e queimaduras provocadas pelo sol.

As águas alcalinas também são recomendadas para a beleza porque contribuem para a hidratação natural da pele e combatem a seborréia (gordura cutânea), assim como as carbônicas, que ainda têm a propriedade de reduzir o apetite.

Presente em grande proporção no organismo, a água participa e favorece todas as funções fisiológicas, sendo fundamental, portanto, a permanente hidratação do corpo. Mesmo a queima de gordura é decorrente da ação da água.

Vale observar que as águas gasosas, ao contrário do que se pensa, não acrescentam calorias e não engordam. É apenas uma questão de gosto.

Importante é não esperar ter sede para então ingerir água. A sede é um sintoma de desidratação, o que significa que o organismo já está em débito. Recomenda-se o consumo diário de 1 a 2 litros, dependendo da necessidade de hidratação de cada organismo. É certo que desportistas precisam de maiores quantidades, antes e depois de praticar exercícios.

Já para o tratamento de afecções cutâneas, o consumidor deve procurar as águas mais indicadas, que são as sulfurosas ou sulfuradas, tanto para ingestão como para aplicação local. O elemento enxofre presente nessas águas potencializa consideravelmente a ação anti-séptica e antiparasitária, favorecendo a regeneração da queratina (proteína encontrada na pele, nas unhas e nos cabelos). O enxofre tem ainda propriedade antiseborréica, atuando no combate à acne e dermatites.

Como escolher sua água
No Brasil, onde cerca, ou mais de 250 marcas estão presentes no mercado, a maior produção e o maior consumo são de águas minerais naturais leves e macias, classificadas na fonte como radioativas, fracamente radioativas e hipotermais, assim como as águas classificadas quimicamente como fluoretadas, carbogasosas e oligominerais, estas com vários sais em baixa concentração. Mas há diversas outras classificações, indicadas para diferentes finalidades, como demonstra o quadro abaixo
.

As águas minerais naturais e seus efeitos terapêuticos
Classificação e Indicações
Ferruginosas
anemias, parasitos, alergias e acne juvenil; estimulam o apetite
Fluoretadas
para saúde de dentes e ossos
Radioativas
dissolvem cálculos renais e bilares; favorecem a digestão; são calmantes e laxantes; filtram excesso de gordura do sangue
Carbogasosas
diuréticas e digestivas, são ideais para acompanhar refeições; repõe energia e estimula o apetite; eficazes contra hipertensão arterial
Sulfurosas
para reumatismos, doenças da pele, artrites e inflamações em geral
Brometadas
sedativas e tranquilizantes, combatem a insônia, nervosismo, desequilíbrios emocionais, epilepsia e histeria.
Sulfatadas sódicas
para prisão de ventre, colites e problemas hepáticos
Cálcicas
para casos de raquitismo e colite; consolidam fraturas e têm ação diurética. Reduz a sensibilidade em casos de asma, bronquites, eczemas e dermatoses
Iodetadas
tratam adenóides, inflamações da faringe e insuficiência da tireóide
Bicarbonatadas sódicas
doenças estomacais, como gastrites e úlceras gastroduodenais, hepatite e diabetes
Alcalinas
diminuem a acidez estomacal e são boas hidratantes para a pele
Ácidas
regularizam o pH da pele
Carbônicas
hidratam a pele e reduzem o apetite
Sulfatadas
atuam como antiinflamatório e antitóxico
Oligominerais radioativas
higienizam a pele, diurese, intoxicações hepáticas, ácidas úrico, inflamações das vias urinárias, alergias e estafa


Cesar Antonio Schenini
Geólogo

GUIA DO MINERADOR INDICE

Informações Básicas
Propriedade dos Recursos Minerais
Direito de Prioridade
Departamento Nacional de Produção Mineral
Regimes de Aproveitamento
Regimes de Autorização e de Concessão
Objetivo
Campo de Aplicação
Áreas Máximas
Requerimento de Pesquisa
Autorização de Pesquisa
Relatório dos Trabalhos de Pesquisa
Guia de Utilização
Requerimento de Lavra
Portaria de Lavra
Regime de Licenciamento
Objetivo
Campo de Aplicação
Áreas Máximas
Requerimento de Registro de Licença
Registro de Licença
Regime de Extração
Objetivo
Campo de Aplicação
Áreas Máximas
Requerimento de Registro de Extração
Declaração de Registro
Regime de Permissão de Lavra Garimpeira
Objetivo
Campo de Aplicação
Áreas Máximas
Requerimento de Permissão de Lavra Garimpeira
Condições de Outorga
Licenciamento Ambiental
Licenciamento Ambiental nos Regimes de Autorizações e Concessões
Licenciamento Ambiental no Regime de Licenciamento
© DNPM - 4° Distrito - PernambucoCompilado por: Adhelbar Queiroz FilhoEditado por: Clóvis Ático Lima Filho

RESOLUÇOES CONAMA , NBR ABNT, NORMAS CETESB

Geral
Resolução CONAMA 237/1997 - Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental
Resolução CONAMA 308/2002 - Licenciamento ambiental de sistemas de disposição final dos
resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte
Lei Estadual nº 997/1976 - Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente
Decreto Estadual 8468/1976 - Regulamenta a Lei 997/76 que dispõe sobre a prevenção e o
controle da poluição do meio ambiente
Decreto Estadual 47.397/2002 - Dá nova redação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os
Anexos 9 e 10, ao Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto n°
8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio
ambiente.
Lei Estadual nº 12.300/2006 - Institui a Política Estadual de resíduos sólidos e define princípios e
diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestão integrada e compartilhada de resíduos sólidos,
com vistas à prevenção e ao controle da poluição, à proteção e à recuperação da qualidade do
meio ambiente, e à promoção da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos
ambientais no Estado de São Paulo. Revoga a Lei n. 11.387, de 27.05.03
Resolução SMA 34/2006 - Cria Grupo de Trabalho para regulamentar a Lei n.º 12.300, de 16 de
março de 2006, que institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e
diretrizes”.
NBR 10004 - Classificação dos resíduos sólidos
NBR 10005 - Procedimentos para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos
NBR 10006 - Procedimentos para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos
NBR 10007 - Amostragem de resíduos sólidos
NBR 13463 - Coleta de resíduos sólidos
Aterro Sanitário
Resolução SMA nº 51/1997 - Dispões sobre a exigência ou dispensa do RAP para aterros e
usinas de reciclagem e compostagem
NBR 8419 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos
NBR 8849 - Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos
NBR 13.896 - Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação -
Procedimento
Resíduos da Construção Civil
Resolução CONAMA 307/2002 – Dispõe sobre a gestão dos resíduos da construção civil
Resolução SMA nº 41/2002 - Procedimentos para licenciamento ambiental de aterros de
resíduos inertes e da construção civil
NBR 15112 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas para transbordo
e triagem - Diretrizes para projeto implantação e operação
NBR 15113 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para
projeto, implantação e operação
NBR 15114 - Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação
Portos e Aeroportos
Resolução CONAMA nº 06/1991 - Incineração de resíduos sólidos de serviços de saúde, portos
e aeroportos
NBR 8843 – Aeroportos - Gerenciamento de resíduos sólidos
Compostagem
Decreto Federal nº 4954/2004 – Aprova o Regulamento da Lei 6894, de dezembro de 1980, que
dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos,
inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura, e dá outras providências
Portaria nº 49/2005 – Submete à consulta pública o Projeto de Instrução Normativa que aprova
os limites máximos de agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem, animais e plantas, metais
pesados tóxicos, pragas e ervas daninhas admitidos nos fertilizantes, corretivos, inoculantes e
biofertilizantes
Resolução SMA nº 51/1997 - Dispõe sobre a exigência ou dispensa do RAP para aterros e
usinas de reciclagem e compostagem
Resíduos de Serviços de Saúde
Resolução CONAMA nº 06/1991 - Incineração de resíduos sólidos de serviços de saúde, portos
e aeroportos
Resolução CONAMA nº 358/2005 - Tratamento e disposição final dos resíduos sólidos de
serviços de saúde (revoga a res. nº 05/1993)
Resolução RDC 306/2004 – Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde.
Resolução SMA nº 33/2005 - Procedimentos para gerenciamento e licenciamento de sistemas de
tratamento e disposição final de resíduos sólidos de serviço de saúde
Resolução SS/SMA nº 01/1998 - Aprova as diretrizes básicas e regimento técnico para
apresentação e aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos de serviço de saúde
Resolução Conjunta SS-SMA/SJDC – SP-1/2004 – estabelece classificação, diretrizes básicas e
regulamento técnico sobre resíduos de serviços de saúde animal – RSSA.
Resolução CETESB nº 07/1997 - Dispõe sobre padrões de emissões para unidades de
incineração de resíduos sólidos de serviços de saúde
NBR 12807 - Terminologia
NBR 12808 - Classificação de resíduos sólidos de serviços de saúde
NBR 12809 - Manuseio de resíduos sólidos de serviços de saúde
NBR 12810 - Coleta de resíduos de serviços de saúde
NBR 13853 - Coletores para resíduos sólidos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes -
Requisitos e ensaios
NBR 14652 - Coletor - transportador rodoviário de resíduos sólidos de serviços de saúde
Norma CETESB P4.262/2001 – Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos químicos
provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde
Diversos
Lei Estadual nº 10.888/2001 - Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente
perigosos de resíduos que contenham metais pesados
Lei Municipal nº 12.653/1998 - Fixa normas para o descarte como lixo de lâmpadas fluorescentes
no município de São Paulo
Resolução CONAMA nº 257/1999 – Dispõe sobre o destino das pilhas e baterias após seu
esgotamento energético
Resoluções CONAMA nº 258/1999 e 301/2002 – Dispõem sobre a coleta e disposição final dos
pneumáticos inservíveis
Resolução CONAMA nº 344/2004 - Estabelece diretrizes gerais eprocedimentos mínimos para a
avaliação do material a ser dragado em águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências
Resolução SMA nº 34/2003 - Dispõe sobre as medidas necessárias à proteção do patrimônio
arqueológico e pré-histórico quando do licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades
potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, sujeitos à apresentação de
EIA/RIMA, e dá providências correlatas
Resolução SMA nº 39/2004 - Dispõe sobre o licenciamento ambiental da atividade de dragagem
Portaria CVS nº 16/1999 - Institui norma técnica que estabelece procedimentos para descarte de
resíduos quimioterápicos
Portaria IPHAN nº 230/2002 - Dispõe sobre procedimentos para a obtenção das licenças
ambientais em urgência ou não, referentes à apreciação e acompanhamento das pesquisas
arqueológicas.
NBR 7500 - Símbolos de risco e manuseio para transporte e armazenamento de materiais
NBR 13895 – Dispõe sobre a construção de poços de monitoramento e amostragem
NBR 15115 - Agregados reciclados da construção civil - Execução de camadas de pavimentação -
Procedimentos
NBR 15116 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural

AMOSTRAGEM GEOLÓGICA NA PESQUISA MINERAL

Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
AMOSTRAGEM GEOLÓGICA NA PESQUISA MINERAL
Alberto G. Figueiredo Jr. & Isa Brehme
Este artigo descreve o funcionamento e emprego de equipamentos de amostragem de
sedimento ou rocha no fundo marinho com emprego na prospecção mineral. Os
equipamentos são classificados de acordo com suas propriedades de amostragens.
Desenhos e fotos ilustram os equipamentos, enquanto tabelas fornecem suas principais
características.
Palavras chave: Recursos minerais; Equipamentos de amostragem; Equipamentos de
sondagem; Amostradores de sedimento.
GEOLOGICAL SAMPLING IN MINERAL EXPLORATION - This paper describes
the functioning and application of sampling equipments for sediments and rocks of the
ocean bottom used on mineral prospecting. Equipments are classified accordingly to
their sampling properties. Equipments are shown on drawings and photos and tables
give their main characteristics.
Key words: Mineral resources; Sampling equipment; Sediment sampler; Sediment corer.
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Geologia/Laboratório de Geologia Marinha - LAGEMAR
Av. Litorânea, s.n., Gragoatá, Niterói, RJ, 24210-340
Telefone e fax: (5521)2719-4241
Email: alberto@igeo.uff.br, www.igeo.uff.br/lagemar
Received August 24, 2001 / Accepted December 05, 2001
INTRODUÇÃO
A investigação do fundo oceânico para
prospecção de bens minerais pode ser realizada
de forma direta ou indireta. As formas indiretas
são aquelas com as quais pode-se obter
informações do fundo marinho sem, no entanto
ter em mãos amostra do material, como por
exemplo, a sísmica, a sonografia e batimetria.
Tendo em vista que os métodos indiretos são mais
expeditos e podem cobrir grandes áreas em
pouco tempo, estes, de maneira geral, são os
primeiros a serem aplicados e servem para
orientação da amostragem geológica que por sua
vez é um método direto de investigação do fundo
marinho.
A amostragem geológica do fundo marinho
a primeira vista parece trivial, mas quando
considerados os diversos fatores que podem
influenciar uma amostragem, incluindo
profundidade, velocidade de correntes de fundo,
estado do mar e natureza do fundo, é fundamental
a adoção de equipamentos apropriados. Além
desses fatores, é importante que a amostra seja
representativa. Ao longo do tempo os
equipamentos de amostragem geológica vem sendo
desenvolvidos e aperfeiçoados visando atender
estas questões. Uma das técnicas originais de
amostragem de fundo denominada tensa consistia
em um peso com uma área preenchida por sabão
que ao tocar o fundo grudava o sedimento. É fácil
imaginar que, ao ser erguido do fundo oceânico
até a embarcação, a amostra era lavada e parte
do sedimento perdida, assim a representatividade
não podia ser considerada.
Junto com o desenvolvimento dos
equipamentos, foram também desenvolvidos cabos
de aço de grande resistência e leveza que permitem
atingir profundidades de até 6.000 metros. Alguns
desses cabos atualmente são trançados junto com
270 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
cabos elétricos e de fibra ótica, possibilitando, por
exemplo, fotografar o fundo ou mesmo inspecionar e
direcionar o amostrador antes da amostragem. A
grande maioria dos equipamentos foi desenvolvida
pelos próprios cientistas que os utilizavam e por esta
razão é comum o equipamento ter o nome de seus
inventores.
Além da questão do volume e da
representatividade da amostra, uma das áreas que
começa a ser tratada por aqueles que querem entender
com mais detalhe o ambiente marinho, é a questão de
análise do dado in situ. Sabemos que a pressão
hidrostática, temperatura ambiente, velocidades de
correntes e uma série de outros fatores podem ter
influência nas análises. Assim, por exemplo, medidas
geotécnicas, medidas geofísicas, consumo de oxigênio
e trocas iônicas entre a coluna d’água e o sedimento,
já tem sido realizadas no sedimento quando ainda no
fundo marinho.
Os recursos minerais marinhos podem ocorrer
distribuídos em superfície ou sub-superfície e a
avaliação dos depósitos depende do emprego de
amostradores que possam fazer amostragens
representativas.
Este artigo não tem pretensão de cobrir todos
os equipamentos de amostragem de fundo existentes,
por serem numerosos e estarem em constante
desenvolvimento. Serão tratados os equipamentos
mais usuais para avaliação do potencial mineral e
aqueles que representam avanço tecnológico na
amostragem e coleta de dados do fundo marinho em
sedimentos não consolidados. As amostragens com
perfuração de sondas rotativa para hidrocarbonetos
não serão tratadas neste artigo.
AMOSTRAGEM DE FUNDO
A amostragem de fundo é realizada com o
propósito de definir a natureza do fundo, a quantidade
de minerais ou realizar análises de detalhe. Portanto
é fundamental que a amostra seja integral e
representativa para que os resultados das análises
sejam válidos.
A definição dos pontos de amostragens deve
levar em conta além do espaçamento entre amostras,
se possível os dados de batimetria, sísmica rasa de
alta definição e imagens de sonar. Estes dados
indiretos permitem uma avaliação da variabilidade da
topografia, da natureza do fundo e da existência de
trapas em sub-fundo, dando subsídios a uma melhor
definição de onde realizar amostragem, além de
informação sobre até onde se estende o domínio
daquela determinada litogia ou concentração mineral.
Outros dados indispensáveis são posicionamento
geográfico, profundidade, dia, hora, equipamento
coletor e uma breve descrição da amostra e das
condições de amostragens. Todas estas informações
devem estar contidas em uma ficha a ser preenchida
no momento da coleta para facilitar o processamento
do dado e esclarecer dúvidas futuras caso existam.
Há uma variedade enorme de fichas e cada uma
apropriada para um determinado tipo de equipamento.
TIPOS DE AMOSTRADORES
Para facilitar a visualização dos tipos de
equipamentos e suas aplicações, foi elaborada uma
classificação dos diversos tipos de amostradores de
fundo conforme indicado naTtabela 1.
São classificadas como superficiais as
amostragens que não passam de 30 cm de
profundidade e englobam os equipamentos tipo
busca-fundo e dragas de arrasto. Estas amostragens
por sua vez podem ser classificadas em amostras
pontuais que compreendem uma área amostrada
aproximadamente do tamanho do equipamento
enquanto que as amostras não pontuais são aquelas
em que o equipamento é arrastado no fundo por uma
determinada distância e os sedimentos coletados
podem representar mais de uma fácies sedimentar.
Um resumo de suas principais características está na
Tabela 2
As amostragens sub-superficiais envolvem a
coleta de sedimentos desde a superfície do fundo
marinho até dezenas de metros e para isto são
empregados as amostradores caixa e os
testemunhadores. As principais características dos
testemunhadores estão resumidas naTabela 3.
A seguir são apresentados os principais
equipamentos utilizados em amostragem de fundo, os
quais têm sido reproduzidos ao longo do tempo em
diversos países, em diferentes tamanhos e com
adaptações. As características aqui apontadas são,
portanto genéricas para aquele tipo de equipamento.
A. G. Figueiredo Jr. & I. Brehme 271
Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
AMOSTRADORES SUPERFICIAIS NÃO
PONTUAIS
Os amostradores não pontuais são aqueles que
são arrastados no fundo marinhos por uma
determinada distância coletando material do fundo
(Zembruscki & Felipe1978). Caso haja uma variação
de fácies o amostrador irá coletar uma amostra
composta. Normalmente este tipo de amostrador é
utilizado para fornecer uma informação que não
necessite muita precisão dos dados e sua aplicação é
usual na coleta de sedimento, dragagem de rochas,
nos estudos de levantamento expeditos e de biota de
fundo. A estes amostradores é aplicado o nome de
draga cujos principais representantes são draga de
Gibbs, draga de correntes e draga biológica (Fig 1).
Draga de Gibbs.
Trata-se de um dos instrumentos mais simples
para amostragem e, todavia bem eficaz. É constituída
por um tubo de metal com diâmetro variável, onde
em uma das extremidades está preso um saco de
tecido para recolher a amostra e na outra, que tem a
borda cortante, é fixo o cabo de arrasto (Fig. 1a).
Para se fazer uma dragagem com um ângulo de arrasto
suficiente para não levantar inadvertidamente o
equipamento do fundo, é importante que o
comprimento do cabo seja pelo menos 2,5 vezes a
profundidade. Após alguns minutos de arrasto o
equipamento é içado a bordo e o sedimento recolhido
do saco. Dependendo de sua dimensão, este
equipamento pode ser manuseado manualmente de
uma pequena embarcação. Quando utilizado em águas
mais profundas, deve ser dimensionado com mais
peso e caso necessário, pesos adicionais podem ser
colocados no cabo de reboque avante da draga. Um
dos problemas deste equipamento é o efeito de
lavagem do sedimento durante o resgate e outro
problema é a coleta de sedimento misturado caso o
equipamento se arraste sobre mais de uma fácies
sedimentar.
Draga retangular ou draga biológica.
A draga retangular ou também chamada biológica
tem um formato retangular com uma borda cortante e
seu corpo formado por uma armação de metal com
tela (Fig. 1b). O seu interior é revestido por um tecido
para armazenar o sedimento. O seu arrasto é feito
por duas hastes flexionadas por dobradiças presas à
borda cortante. As hastes são presas duas pontas de
cabo que se unem ao cabo principal. Da mesma forma
que na draga Gibbs para se fazer uma dragagem sem
levantar inadvertidamente o equipamento do fundo, é
importante que o comprimento do cabo seja pelo
menos 2,5 vezes a profundidade.
É comum a perda de equipamentos de arrasto
de fundo quando estes se prendem a obstáculos de
fundo. Para diminuir esta perda das dragas, uma das
pontas do cabo é ligado a haste com um elo de
segurança que se rompe no caso de muita tensão. O
rompimento de apenas uma ponta de tração fará com
que a draga rodopie em volta do obstáculo de fundo
libertando-se. Para atingir maiores profundidades
pesos adicionais podem ser colocados no cabo a
vante da draga.
Draga de rochas
A draga de rocha ou draga de corrente é utilizada
para dragar rochas de formações rochosas da
cordilheira mesoceânica, platôs e montes submarinos.
Por se tratar de uma draga que sofre alto impacto
com o fundo e com grande chance de perda, ela deve
ser de material bem resistente e de baixo custo. O
formato mais comum deste tipo de draga tem uma
boca retangular de bordas cortantes e algumas vezes
providas de dentes que ajudam a arrancar parte da
rocha. A parte posterior que abriga a amostra é
normalmente feita de uma malha de correntes. Da
mesma forma que nas outras operações de dragagem,
o comprimento do cabo lançado ao mar deve ser de
2,5 vezes a profundidade. Por se tratar de uma
amostragem que colocará muita tensão no cabo de
arrasto, é importante que os operadores se mantenham
alerta e as áreas de risco livres. Uma fotografia de
uma draga de rochas é apresentado na 1c.
AMOSTRADORES SUPERFICIAIS
PONTUAIS
Os amostradores pontuais de superfície ou
busca-fundo (Fig. 2) são geralmente equipamentos
272 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
Tabela 1 - Classificação dos amostradores de fundo segundo suas características de amostragem.
Tabela 2 - Características principais dos amostradores de fundo tipo dragas e busca fundo
Tabela 3 - Características principais dos testemunhadores.
A. G. Figueiredo Jr. & I. Brehme 273
Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
Figura 1 - Dragas: a - Draga Gibbs; b - Draga retangular; c - Draga de rochas.
leves, podendo ser utilizados em embarcações
pequenas, e permitem rapidez entre uma amostragem
e outra. Junto com a geofísica eles são ideais para
conhecer o fundo antes de enviar equipamentos que
demandem mais tempo de operação e que sejam mais
valiosos como, por exemplo, um testemunhador ou
um amostrador caixa em embarcações de maior porte.
Dentre os amostradores pontuais somente o Phipps
e Skoopfish são utilizados com a embarcação em
movimento.
Phipps
Este é um amostrador superficial pontual que é
utilizado com o barco ou navio em movimento (Ellis
1973, Kowsman et al. 1983). Ele tem o formato de
um tubo tendo em um lado uma borda cortante e no
outro um saco de tecido para armazenar o sedimento
(Fig. 2a). O tubo tem um sistema de tração reversível
em que, para descer ao fundo, com o navio em
movimento, o equipamento é tracionado por um ponto
na parte posterior e, auxiliado por aletas também na
parte posterior, o equipamento é direcionando ao
fundo. Ao tocar o fundo rompe-se um elo de barbante
que prende o cabo de tração a parte posterior e o
equipamento passa a ser rebocado pela parte dianteira
e assim com tendência a subir. Uma das desvantagens
deste equipamento é o processo de lavagem que a
amostra sofre durante a recuperação do equipamento.
O equipamento é utilizado com freqüência junto com
a perfilagem de sonar de varredura lateral, permitindo
que o fundo seja amostrado sem interromper a
navegação com o navio a 3 ou 4 nós de velocidade.
Os resultados são uma ajuda na interpretação dos
registros.
Skoopfish
É um equipamento semelhante em forma e
funcionamento ao amostrador Phipps. Possui, porém
uma placa articulada que fecha a extremidade aberta
após o equipamento tocar o fundo (Emery &
Champion 1948). O recipiente na extremidade
dianteira de 4 cm de diâmetro, tem capacidade de
amostragem de 75 cm3 e é facilmente introduzido e
removido com a amostra para posterior análise.
Funciona muito bem em profundidades de até 200 m
com a embarcação em movimento. Na figura 2b pode
ser visto o equipamento e o tubo de coleta.
Dietz-La Fond
É um equipamento prático de pequeno porte
para ser utilizado em pequenas profundidades incluindo
rios, lagos e plataforma continental (La Fond & Dietz
1948). Ele tem uma estrutura alongada com duas
conchas na base e uma aleta verticalizadora na parte
posterior (Fig. 2c). As conchas que abocanham o
sedimento são impulsionadas por um peso que desliza
ao longo de um cursor. O equipamento desce ao
fundo com as conchas abertas e travadas por uma
barra transversal, que assim que toca o fundo, libera
as conchas para abocanhar o fundo.
Shipeck
É um busca-fundo com um volume e peso maior
que do Dietz-La Fond e princípio de funcionamento
diferente. O Shipeck tem um formato de um
semicilindro e seu sistema de fechamento é acionado
por uma poderosa mola de aço (Fig. 2d). Quando
armado para descer ao fundo o Shipeck tem forma
274 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
de um semicilindro armazenado dentro da estrutura
do equipamento. Assim que toca o fundo um peso na
parte superior do equipamento desliza por um cursor,
bate em uma trava que libera o semicilindro interno
que é impulsionado pela mola. O semicilindro corta o
sedimento e armazena-o dentro do equipamento.
Uma característica importante deste equipamento
é que, dependendo do tipo de sedimento, a superfície
do sedimento pode ser preservada. Outra
característica importante é que o semicilindro pode
ser substituído por outro limpo enquanto aquele com
sedimento é processado e assim ganha-se tempo na
amostragem. O fato de o Shipeck ter uma mola muito
forte faz com que sedimentos semiconsolidados e
crostas possam também ser amostrados. Devido a
esta mola forte deve ser manuseado com cuidado.
van Veen
É um equipamento de funcionamento simples,
robusto que, dependendo de seu tamanho, pode
pegar grande volume de sedimentos. Ele é constituído
de duas conchas articuladas por uma dobradiça
através de duas barras cruzadas presas ao cabo de
aço que vai até a embarcação (Fig. 2e). As conchas
se mantêm abertas por um sistema de trava que é
liberado assim que o equipamento toca o fundo. O
recolhimento do cabo faz com que as conchas se
fechem apanhando o sedimento. Por não ter vedação
perfeita, pode ocorrer lavagem de amostra.
Ekman
É um equipamento em formato de caixa,
semelhante ao amostrador caixa descritas a seguir com
a diferença no sistema de fechamento e acesso ao
sedimento amostrado. O amostrador de Ekman (Fig.
2f) desce ao fundo com as tampas superiores e
também as duas mandíbulas em forma de segmento
de cilindro aberto. Assim que equipamento toca o
fundo é liberada a tensão que prende uma trava na
parte superior do equipamento e as mandíbulas são
impulsionadas por duas potentes molas de aço além
das tampas superiores serem fechadas. Uma das
vantagens deste amostrador é que a superfície de
interface água-sedimento é preservada e assim pode
ser observada e sub-amostrada.
AMOSTRADORES PONTUAIS DE SUBSUPERFÍCIE
Os amostradores pontuais de sub-superfície
são aqueles que amostram desde a interface águasedimento
de fundo até dezenas de metros. São
equipamentos mais pesados e têm como principal
propriedade preservar a estratigrafia dos sedimentos.
Dentro desta classificação de sub-superficiais temos
duas categorias, os amostradores caixa que
recuperam um bloco de sedimento de pequeno
comprimento (Fig. 2g, h, I) e os testemunhadores que
podem recuperar longas seções de sedimento (Fig.
3). Os testemunhadores por sua vez podem ser
divididos em “com pistão” e “sem pistão”, usualmente
também chamado de testemunhador a “gravidade”.
Duas outras classes de testemunhadores são os
testemunhadores com “vibrador” e testemunhadores
com “martelete de impacto”. As principais
características estão resumidas na tabela 3.
Caixa amostradora
A caixa amostradora, do inglês box-corer, foi
desenvolvida de forma a ser possível amostrar um
bloco de sedimentos que pudesse posteriormente ser
secionado em diversas direções. Ela foi desenvolvida
por Reineck (1963) para o estudo de estruturas
primárias e biológicas nos sedimentos do Mar do
Norte e hoje tem um emprego universal desde as
regiões inter-marés até o oceano profundo.
A caixa amostradora tem formato de uma caixa
que é inserida em uma estrutura alongada e tem um
braço articulado com uma lâmina que fecha a base
no momento de retirada da mesma do fundo. A
estrutura do equipamento possui também uma
armação a sua volta que serve para garantir a
verticalização da caixa amostradora ao tocar o fundo
(Fig. 2g). A caixa amostradora desce ao fundo com
a tampa superior e a lâmina de fechamento aberta até
que o equipamento se enterrar no sedimento. Neste
momento fecha-se a tampa superior e a medida que
o equipamento é içado, o braço articulado gira em
torno de um pivô e a lâmina de fechamento corta o
sedimento até fechar totalmente a base da caixa. Uma
vez a bordo, a caixa amostradora é retirada da
A. G. Figueiredo Jr. & I. Brehme 275
Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
Figura 2 – Busca-fundo
a - Amostrador Phipps; b - Amostrador Skoopfish; c- Amopstrador Dietz-La Fond; d - Amostrador Shipeck; e - Amostrador van Veen;
f - Amostrador Ekman; g - Amostrador caixa; h - Amostrador multi-caixa; i - Amostrador multi-testemunhador.
276 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
Figura 3 - Testemunhadores
a - Testemunhador Phleger; b - Testemunhador a gravidade; c - Esquema das partes de um testemunhador a gravidade; d -
Testemunhador de queda livre; e - Testemunhador caixa; f - Lançamento de um testemunhador a pistão; g - Esquema de funcionamento
de um testemunhador a pistão; h - Testemunhador a vibração em ação em águas rasas; i - Testemunhador a vibração submersível; j -
Testemunhador a percussão Alpine.
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Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
estrutura e iniciam-se os procedimentos de subamostragem.
Uma das vantagens da caixa
amostradora é que uma das laterais da caixa pode
ser removida e assim o bloco de sedimento pode ser
secionado em diversas direções e intervalos.
Multi-amostradores
O sistema do amostrador caixa é utilizado em
amostragem múltipla com caixas amostradoras
estreitas arranjadas em círculo, permitindo a
amostragem de uma área maior (Fig. 2h). O
equipamento tem bom funcionamento em sedimentos
lamosos a arenosos em qualquer profundidade, mas
devido ao tamanho do equipamento, necessita de
navio com guincho. O mesmo acontece com o multitestemunhador
(multi-corer), onde em lugar de caixas
são utilizados tubos de PVC ou acrílico de 1 m de
comprimento com dispositivos de fechamento dos
topos e das bases dos tubos (Fig. 2i). Os tubos
descem ao fundo projetados à frente da estrutura,
com a tampa superior aberta, bem como a inferior
que é articulada por um braço móvel. Ao penetrar no
sedimento as tampas superiores são fechadas por uma
mola, enquanto as tampas inferiores cortam o
sedimento até chegarem a base dos tubos. Devido à
espessura da tampa da base o multi-testemunhador
só trabalha bem em sedimentos lamosos
inconsolidados. Também neste amostrador a
preservação tanto da água como da interface
sedimento-água é excelente. Após a retirada dos
tubos da estrutura, estes são colocados em um suporte
que viabilize a saída do sedimento pelo topo, à medida
que o tubo de acrílico é abaixado. Este sistema permite
a sub-amostragem do sedimento, fatiando-o em
camadas centimétricas e com isto a obtenção de uma
estratigrafia detalhada. Outro ponto interessante deste
sistema é a disponibilidade de diversas amostras
semelhantes, o que possibilita a correlação entre
diversos tipos de análises.
TESTEMUNHADOR À GRAVIDADE
Os testemunhadores à gravidade são os
dispositivos mais simples dentre os testemunhadores.
O testemunhador Phleger (Fig. 3a), hoje ainda
utilizado como peso piloto em testemunadores a
pistão, é um testemunhador pequeno e prático para
obter testemunhos curtos até manualmente de
embarcações pequenas. Constitui-se de um tubo com
um peso na parte posterior onde se prende o cabo
de sustentação e uma ponta cortante que penetra no
sedimento. Na parte interna possui um tubo de PVC
de 2,5 a 6,5 cm de diâmetro com um dispositivo de
lâminas na extremidade inferior que impedem a perda
do material amostrado.
Com o tempo este pequeno testemunhador foi
melhorado (Fig. 3b). O tubo, normalmente chamado
de barrilete, pode ser de aço ou PVC rígido com
diâmetro usualmente de 7,5 ou 11 cm e em seções
conectáveis de 3 m de comprimento. Quando se utiliza
o barrilete de aço, normalmente se utiliza um tubo
interno de PVC para armazenar o sedimento. Na
parte superior o peso de 1,5 toneladas ajuda na
penetração. Alguns destes testemunhadores possuem
uma válvula na parte superior do tubo e outra na parte
inferior. A válvula no topo evita a entrada de água e
assim a lavagem do sedimento, enquanto a válvula
inferior, chamada de “válvula retentora” ou “aranha”
impede a saída do sedimento durante a retirada do
fundo. Uma das partes importantes do testemunhador
é o cortador que vai preso na ponta do tubo (Fig.
3c). Este cortador deve ser dimensionado para ter
um perfil que cause o menor atrito possível durante a
penetração no sedimento e assim permita uma boa
penetração com bastante recuperação. Este tipo de
testemunhador é usualmente descido ao fundo com o
guincho sob controle a 1 – 1,5 m/s. Quando faltam
poucos metros o guincho pode ser totalmente liberado
para que com a descida mais rápida haja maior
penetração. Também pode ser utilizado um sistema
de alavanca (Hvorslev & Stetson, 1946) que consiste
de um braço disparador que funciona em um sistema
de equilíbrio baseado em um binário de forças onde
o testemunhador é preso pela alça no braço menor
enquanto o peso disparador ou peso piloto é preso
no braço maior. Desta forma, o testemunhador que
pode pesar até 1 tonelada é equilibrado por um peso
de 100 kg. Para a operação de testemunhagem, o
cabo que vem do guincho é passado no braço
disparador que prende o cabo e ao mesmo tempo
sustenta o testemunhador por uma alça. Após a
passagem pelo braço disparador o cabo forma um
seio que corresponde ao tamanho da queda livre e é
278 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
fixo na alça do testemunhador. Tendo em vista que o
cabo que prende o peso piloto é maior que o
comprimento do testemunhador, este segue na frente
e tocará o fundo primeiro. Ao tocar o fundo o binário
de força é desequilibrado e o testemunhador é liberado
e cai em queda livre penetrando no sedimento.
O testemunhador sem cabo nem guincho é um
equipamento de testemunhagem à gravidade com
queda livre (Moore, 1961). Ele consiste de um tubo
leve, fixado em dispositivos flutuantes e que vai ao
fundo marinho dentro de um envoltório pesado,
descartável (Fig. 3d). É lançado livre na água e
impulsionado pelo seu peso penetra no fundo. O tubo
com os flutuadores é liberado em seguida e volta à
superfície da água com os sedimentos recuperados.
É um sistema prático para coleta rápida de
testemunhos curtos em águas rasas.
TESTEMUNHADOR CAIXA
O testemunhador caixa (kasten corer) é um
testemunhador a gravidade de seção quadrada de 30
x 30 cm de 3 m ou mais de comprimento feito em aço
inox (Fig. 3e). Na parte posterior são colocadas
diversas placas de chumbo para dar peso suficiente
para a penetração do testemunhador no sedimento.
Na parte anterior é colocada uma ponteira com
bordas cortantes e internamente uma válvula que
permite a entrada do sedimento, mas impede sua
saída. Durante a coleta, para a verticalização do
testemunhador é colocado um peso guia próximo a
parte anterior preso por dois cabos à parte posterior.
A medida que o testemunhador penetra no sedimento
este peso permanece na superfície. Uma das
características deste testemunhador é que a seção
quadrada é formada por uma parte em perfil “U” e a
outra uma tampa que é aparafusada no perfil em “U”.
Após a coleta do testemunho esta tampa é retirada
permitindo o acesso à seção completa do testemunho
para sub-amostragens, fotografias e outros estudos.
TESTEMUNHADORES À PISTÃO
O testemunhador com pistão, inventado por
Kullenberg (1947) (Fig. 3f) é sempre utilizado com o
sistema de alavanca disparadora para propiciar queda
livre. Os testemunhadores com pistão são muito
semelhantes aos testemunhadores à gravidade
possuem, porém um pistão que corre dentro do tubo
de PVC e que tem a função de impedir fricção severa
e encurtamento da seção sedimentar. Durante a
operação de testemunhagem este pistão fica logo após
a válvula retentora até que o seio de cabo na alavanca
disparadora seja totalmente desfeito e isto
corresponde ao momento que o cortador toca o
fundo. A partir daí, o testemunhador penetra no
sedimento enquanto o pistão mantém-se estático. A
figura 3g ilustra o funcionamento do testemunhador
com pistão. Um problema que ocorre neste tipo de
testemunhagem é quando o testemunhador não é
preenchido completamente com sedimentos. Quando
o testemunhador é içado pelo pistão o sedimento pode
ser sugado para cima ou pode ocorrer implosão do
tubo interno. Procurou-se contornar este problema
utilizando um pistão rompível em que uma parte
permanece sobre o sedimento e a outra superior iça
o testemunhador.
Silva & Hollister (1973) desenvolveram um
testemunhador a pistão gigante com diâmetro de 14
cm (11,5 tubo interno) e peso de 5 toneladas que
pode recuperar 20-40 m de sedimentos. Devido as
suas dimensões só pode ser utilizado em navios
maiores com guincho adequado.
Atualmente o testemunhador com pistão é
utilizado principalmente em sedimentos lamosos
inconsolidados, enquanto o testemunhados à
gravidade tem uma recuperação melhor em
sedimentos arenosos ou endurecidos.
TESTEMUNHADORES À VIBRAÇÃO
Os testemunhadores a vibração baseiam-se no
princípio da liquefação do sedimento pela
vibração(Lanesky et al., 1979). O vibrador mais
comum é o utilizado em construções civis para
liquefazer o concreto para a expulsão das bolhas de
ar e constitui-se de um motor a gasolina, ligado ao
um cabo coaxial que tem um eixo excêntrico na ponta.
Esta ponta, que é a parte vibrante, deve ser firmemente
presa ao testemunhador e este por sua vez tem que
ser de metal para melhor conduzir as vibrações. Ao
vibrar o tubo liquefaz o sedimento a sua volta
permitindo que o tubo penetre no sedimento com
facilidade. Os tubos mais freqüentemente utilizados
A. G. Figueiredo Jr. & I. Brehme 279
Brazilian Journal of Geophysics, Vol. 18(3), 2000
tem sido os de alumínio com diâmetro de 7.5 cm,
parede com 2 mm de espessura e 9 m de
comprimento. Este testemunhador a vibração é
montado em uma torre de sustentação e pode ser
utilizado em terra, em água rasa (Fig. 3h) e até em
mar profundo (Fig. 3i).
TESTEMUNHADORES A PERCUSSÃO
Os testemunhadores à percussão são acionados
por impactos de alta freqüência sobre o tubo que
penetra no solo. Este sistema pode tanto funcionar
no fundo marinho bem como fora d’água e em ambos
os casos o testemunhador é sustentado na vertical
por uma torre. A percussão na parte posterior do
tubo pode ser produzida por martelete acionado por
ar comprimido. O tubo deve ser resistente e de parede
fina para que o atrito com o sedimento seja o menor
possível. A utilização de um cortador na base pode
facilitar a penetração e uma válvula retentora deve
ser utilizada em sedimentos com muita água. Também
este testemunhador pode ser utilizado submerso ou
fora d’água. A figura 2j apresenta o testemunhador a
percussão Alpine.
AMOSTRADORES DE SEDIMENTO EM
SUSPENSÃO
Os amostradores de sedimento em suspensão
chamados de “armadilhas de sedimento” foram
desenhados para capturar o sedimento em suspensão.
Existem dois tipos básicos: um deles mais simples,
“armadilha tubular de sedimento”, que captura todo
o sedimento sem separar o período de amostragem e
a “armadilha temporizada de sedimento” que captura
o sedimento por período de tempo e o armazena
separadamente. As principais características destes
amostradores estão resumidas na tabela 4.
A armadilha tubular de sedimentos é constituída
de uma estrutura simples onde um tubo de PVC com
uma das extremidades fechada é enterrado no
sedimento. A outra extremidade fica aberta e coleta
o sedimento que desce na coluna d’água. Existem
também tubos que tem aberturas nas laterais para
captura de sedimentos que estejam sendo
transportados por correntes. Caso queira se amostrar
sedimento de tração de fundo, o tubo deve ser
enterrado até que sua borda fique próxima da
superfície do sedimento.
A armadilha temporizada de sedimento tem
forma de um funil com 1 metro de boca e 2 de altura.
Na sua base são colocados uma série de frascos (12
- 24) em um tambor que gira a um tempo prédeterminado.
Estas armadilhas são geralmente
utilizadas em oceano profundo e podem ficar até 3
anos no fundo antes de serem recuperadas. Para que
haja conservação da matéria orgânica que cai na
armadilha, os frascos contêm uma solução
conservante. Normalmente este tipo de armadilha é
colocada em série a diversas profundidades da coluna
d’água e seguras por um cabo que pode ser liberado
do fundo por meio de ondas acústicas. Uma outra
forma de utilizar estas armadilhas é colocando-as à
deriva acompanhadas por um barco ou por
rastreamento com satélite. Os dados das armadilhas
servem para avaliar a razão de sedimentação.
AMOSTRADORES DE DADOS in situ
Diversas medidas realizadas em laboratório
divergem das medidas realizadas in situ em função
de parâmetros que dependem da pressão hidrostática,
da preservação do arranjo das camadas e não
perturbação da biota. Recentemente, com o objetivo
de manter as condições ambientais e termos medidas
próximas das condições reais, diversos equipamentos
foram desenvolvidos para realizarem medidas in situ.
Entre os equipamentos mais comuns estão aqueles
que realizam medidas de velocidade da onda acústica
no sedimento, medidas geotécnicas e medidas de
consumo de oxigênio pela biota. As medidas de
velocidade do som e geotécnicas são realizadas com
uma sonda com diversos sensores que são enterrados
no fundo marinho e sendo os dados armazenados em
Tabela 4 - Características principais dos amostradores de sedimento em suspensão.
280 Amostragem Geológica na Pesquisa Mineral
Revista Brasileira de Geofísica, Vol. 18(3), 2000
memória no próprio equipamento(Davis, 1996, Davis,
et al., 1996). As medidas biológicas são realizadas
dentro de uma câmara enterrada no sedimento para
isolar o meio circundante. Dentro da câmara, medidas
são feitas com micro-sondas para determinar o
consumo de oxigênio e temperatura, à medida que o
tempo passa e a diversas alturas do fundo e também
dentro do sedimento (Glud, et al., 1995).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A amostragem do fundo marinho envolve
desafios e criatividade e quando é realizada com
sucesso, a amostra representa o início de um processo.
“Dê-me uma amostra do fundo oceânico e eu lhe
contarei sua história”. Esta é uma frase que revela a
importância da amostragem geológica e o espírito
investigativo que devemos ter a partir da sua análise.
A amostragem geológica do fundo marinho
permite o contato direto entre o investigador e o
sedimento de fundo, possibilitando uma análise
detalhada de diversos parâmetros. Todavia é
fundamental que o equipamento de amostragem seja
apropriado para o tipo de sedimento e análise que se
pretende realizar. Além disso, a amostra deve ser
representativa do depósito sob investigação.
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NOTE ABOUT THE AUTHORS
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