segunda-feira, 23 de julho de 2007

Mineradoras buscam ganhar com fechamento de minas

Mineradoras buscam ganhar com fechamento de minas
São Paulo - 23 de Julho de 2007
Mineradoras que atuam no Brasil encontram novas destinações para reabilitação de áreas degradadas e o fechamento de minas exauridas. Além de representar mais uma oportunidade de as empresas colocarem em prática o discurso da responsabilidade social e ambiental, em alguns casos o fim da atividade mineral em uma região pode até representar para as companhias a ampliação do seu nicho de negócios, além do extrativismo. Ou mesmo uma importante redução dos custos que envolvem o processo. Não há regras para os procedimentos a serem adotados - cada mina tem suas particularidades. Porém o uso sustentável de áreas cuja viabilidade econômica da exploração chegou ao fim consolida-se como uma alternativa para diminuir os impactos sociais e fomentar futuros empreendimentos que promovam a geração de empregos e renda. No Brasil não existe legislação específica sobre o encerramento das minas.
A lei prevê compensação aos danos ambientais causados pela atividade do empreendimento durante sua vida útil. Mas grandes mineradoras costumam incluir no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) proposta prévia para o fechamento. E a simples recuperação vegetal da área já não é considerada a única ou melhor alternativa. As mineradoras têm se debruçado em estudos sobre o melhor aproveitamento das áreas e a conseqüente redução do revés financeiro da desmobilização.
"Esse impacto, que até algumas décadas atrás era considerado apenas um ônus e tirava parte do lucro, pode se tornar agora um bônus. Muitas vezes direto e em outros casos um bônus de natureza indireta, por causa da imagem da empresa", diz o diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes. Envolvida em negociações bilionárias para aquisição de novos ativos e em meio à frenética cobiça internacional por minério de ferro, a Companhia Vale do Rio Doce prevê investir este ano R$ 34,2 milhões em projetos de reabilitação de áreas de mineração no País.
O montante é quase a metade do investimento feito entre 2001 e 2006, de cerca de R$ 74,4 milhões. Deste total, R$ 27,5 milhões foram utilizados na reabilitação de áreas em minas desativadas de ouro e de minério de ferro. A Vale anunciou recentemente inovador projeto de destinação para a antiga Mina de Águas Claras, de sua controlada Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte.
Dessa mina - desativada em 2002, após quase 30 anos de exploração -, na divisa de Nova Lima com a capital mineira, foram extraídas 291 milhões de toneladas de minério de ferro. Após oito anos de estudos, a Vale decidiu transformar o entorno da imensa cratera formada na Serra do Curral em um complexo de uso comercial, habitação, lazer e pesquisas, com a expectativa de criar futuramente até 20 mil empregos.
Parcerias
A mineradora está à procura de parceiros que queiram atuar no negócio. O custo do projeto, que deverá ser desenvolvido ao longo de 20 anos, ainda não foi definido, mas a previsão é que as obras tenham início em 2008. O gerente-geral de Meio Ambiente da empresa, Cláudio Lyra, diz que se trata de uma preocupação com a sustentabilidade.
"Não só ambiental, mas social e econômica. Trata-se de dar uma destinação de uma área nobre para outro fim, proporcionando ganhos para a Vale e municípios envolvidos." No relatório de demonstrações contábeis da mineradora no padrão americano, de 31 de março, a provisão para obrigações com desmobilização de ativos chega ao valor de US$ 699 milhões. Desse montante, a provisão com fechamento de minas é de US$ 331 milhões, considerando a estimativa de custo para as empresas da Vale.
A mineradora desenvolveu há três anos um guia que orienta seus profissionais na elaboração de planos de fechamento de minas, considerando as particularidades de cada unidade. Tunes acredita que nas grandes empresas o desenvolvimento de projetos alternativos para o aproveitamento das minas fechadas é uma tendência irreversível. "Faz parte de um espírito empresarial. Em vez de simplesmente empatar um dinheiro, você tentar tirar proveito.
" Mas, segundo ele, esse movimento não é exclusividade das grandes companhias. Para Germano Mendes de Paula, professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a possibilidade de ganhos com o fechamento de minas está relacionada principalmente com a proximidade das unidades com centros urbanos e áreas metropolitanas.
Segundo ele, o projeto Águas Claras, da Vale, na verdade representa uma particularidade para a Vale. "Parte significativa dos ativos da empresa está localizada na região de Carajás (PA)", diz. "É uma região afastada geograficamente de grandes áreas populacionais.

Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção

Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção
Lista das Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção
Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
Mapa da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
Categorias de Ameaça das Espécies de Fauna
Questões Freqüentes sobre a Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção
CITES
CIB
Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
O MMA - Ministério do Meio Ambiente e o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis divulgaram em 22 de maio de 2003, Dia Internacional da Diversidade Biológica, a nova Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. A nova "lista vermelha", com 395 animais, foi elaborada em parceria com Fundação Biodiversitas, Sociedade Brasileira de Zoologia, organizações não-governamentais Conservation Internacional e Terra Brasilis e instituições de ensino superior.
A relação anterior é de dezembro de 1989, com 219 espécies. Ao contrário das edições anteriores, desta vez a lista terá uma característica de fomento à preservação dos habitats e das espécies que neles vivem. Seus objetivos serão: orientar programas de recuperação dos animais ameaçados; trazer propostas para a implementação de unidades de conservação; mitigar impactos ambientais; estimular programas de pesquisa; e ainda servir como referência na aplicação da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998; Decreto 3.179/1999).De acordo com a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA, a lista da fauna ameaçada é um instrumento de conservação da biodiversidade para o governo brasileiro, onde são apontadas as espécies que, de alguma forma, têm sua existência em risco. Para elaboração da lista, o setor acadêmico usou como base os critérios da União Internacional para a Conservação da natureza (IUCN, em inglês).A classificação é a seguinte: Extinto, Extinto na natureza, Em Perigo Crítico, Vulnerável, Dependente de Conservação e Baixo Risco. A lista apresentada não trará peixes e nem invertebrados aquáticos (caranguejos, camarões e lagostas, por exemplo). Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério, João Paulo Capobianco, a lista dessas espécies será publicada em separado, em até três meses. "Isso ocorrerá depois que o grupo de trabalho criado pelo MMA reavaliar a lista e definir os critérios para a situação de cada espécie. Entre eles pode estar o zoneamento da pesca, a captura de acordo com o grau de ameaça nas regiões ou bacias hidrográficas do país", explicou.Segundo levantamento da CI-Brasil - Conservation International do Brasil, a maior parte das espécies brasileiras ameaçadas de extinção, presentes da lista divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, habitam a Mata Atlântica. Do total de 265 espécies de vertebrados ameaçados, 185 ocorrem nesse bioma (69,8%), sendo 100 (37,7%) deles endêmicos, ou seja, só ocorrem ali.
Das 160 aves da relação, 118 (73,7%) ocorrem nesse bioma, sendo 49 endêmicas. Entre os anfíbios, as 16 espécies indicadas como ameaçadas são consideradas endêmicas da Mata Atlântica. Das 69 espécies de mamíferos ameaçados, 38 ocorrem nesse bioma (55%), sendo 25 endêmicas. Entre as 20 espécies de répteis, 13 ocorrem na Mata Atlântica (65%), sendo 10 endêmicas, a maioria com ocorrência restrita aos ambientes de restinga.

Integração da plataforma GIS Transpetro com o Google Earth".

GEOBrasil Summit 2007 atrai mais de 3.500 pessoas
Por em 19/07/2007
Fonte: Da redação

Além de estande com espaço de 120 m² no evento, a Petrobras esteve presente também no IV Seminário Internacional de Geotecnologia para Petróleo e Gás, que fez parte da agenda oficial do GeoBrasil 2007. No primeiro dia de palestras as apresentações seguiram o tema "Aplicações corporativas do GIS na Petrobras".A primeira apresentação foi a "Utilização de uma aplicação GIS gratuita na segurança", feita pelo técnico de projetos da UN SEAL da Petrobras, Arionaldo Rodrigues Menezes. Depois dele, o engenheiro cartógrafo - também da UN SEAL, Sandro Luis Medeiros, falou sobre "Uso de geoprocessamento como ferramenta de auxílio para o gerenciamento de atividades de telecomunicações".Para falar sobre "A contribuição do geoprocessamento para a elaboração e gestão de planos de emergência informatizados através do InfoPAE", foi convidado Marcelo Tílio, da PUC-RJ, parceira da Petrobras na elaboração do InfoPAE, que é um sistema que permite o desenvolvimento de planos de emergência informatizados que contemplem diversos tipos de cenários acidentais.Sob o tema "Geotecnologias para Óleo e Gás", o segundo dia de palestras teve o engenheiro da Petrobras Engenharia/IETEG/ETEG e Engenharia de Dutos Terrestres, Tales Simões Mattos, falando da "Base de dados de GIS para projetos de dutos". Marcio Braile, gerente da Hansa Luft-Bild no Brasil, falou sobre "Laser scanning technology from a helicopter: a new approach for high precision and time efficient data capturing for the planning and ducomentation of pipelines. Case study: documentation of an existing gas-pipeline in the Caucasus region". Finalmente, a engenheira de soluções da AutoDesk para a América do Sul, Cristina Randazo falou sobre a "Integração da plataforma GIS Transpetro com o Google Earth".