Desde sempre, o homem teve a curiosidade em desvendar os mistérios da natureza. Com a observação da terra e das estrelas, pôde ser capaz de formular as teorias a respeito do planeta e de sua constituição. Esse estudo teve impulso ainda maior quando, na Idade Média, descobriu-se que a Terra não era o centro do Universo e girava em torno do Sol.
Dessa forma, o homem foi evoluindo em suas descobertas. Descobriu, por exemplo, que a Terra se modifica através dos tempos. Áreas que hoje estão cobertas pelo mar, há milhares de anos eram terra firme. Por outro lado, regiões que estavam submersas, hoje formam elevações como os Alpes e os Andes. E lugares onde existiam densas florestas, estão agora cobertos pelo gelo ou pelas areias do deserto.
Estudando as rochas, os terremotos, os vulcões, os restos dos organismos preservados nas rochas e as propriedades físicas terrestres, tais como o magnetismo e a gravidade, o homem desenvolveu a Geologia, ou seja, ciência da Terra.
Outras ciências da Terra, como a Geografia, a Oceanografia e a Meteorologia, estudam outros aspectos do nosso planeta. O geólogo é o profissional formado na Geologia.
Está capacitado a reconhecer a existência da imensa variedade de rochas do planeta e a calcular a idade e a formação das montanhas. Além disso, o geólogo pode determinar em que lugares há a possibilidade de se encontrar determinados minérios ou o valioso petróleo.
A Geologia é uma ciência baseada principalmente na observação. Ela estuda a terra, através da distribuição e forma das rochas que aparecem na superfície. Isso significa que o geólogo precisa estar sempre em campo para exercer as suas atividades profissionais. De qualquer forma, o geólogo também pode optar pela vida acadêmica, instruindo outros profissionais na ciência da Geologia, ensinando a origem das rochas e as mudanças que sofreram através das eras.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Investimentos no setor de mineração superam R$ 47 biSó Minas Gerais recebeu mais de 500 pedidos de licenciamento ambiental.
Belo Horizonte - A forte demanda mundial por commodities metálicas, sobretudo minério de ferro, aumentou novamente o volume de investimentos anunciados pela mineração brasileira.
De dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) divulgados em seminário nesta quarta-feira, as mineradoras do país vão investir US$ 47 bilhões até 2012, 47% a mais sobre o último anúncio (US$ 32 bilhões), feito no final do ano passado. Do novo pacote de investimentos, US$ 27,8 bilhões (ou 59%) serão voltados unicamente para a cadeia de minério de ferro. Somente a Vale pretende investir mais de US$ 3,2 bilhões neste ano, no segmento de ferrosos. Segundo a Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais (Feam), existem mais de 500 pedidos de licenciamento ambiental para a abertura de minas em território estadual. O pedido de licença ambiental para empreendimentos do gênero levam entre dois e três anos em Minas, tempo considerado normal pela instituição, mas excessivo pelo diretor de meio ambiente do Ibram, Rinaldo Mancin. "Uma série de empresas de mineração estão de olho em Minas", destacou o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para Minas Gerais, Sérgio Dâmaso. Entre as interessadas, o dirigente salientou o Grupo Votorantim e a BHP Billiton, maior mineradora do mundo. Esta, disse, estaria participando de um projeto licitatório por direitos minerários em Mariana, região Central do Estado. No ano passado o país lavrou 360 milhões de toneladas de minério. Cerca de 28% do volume total é consumido no mercado interno. A extração de minério de ferro no Brasil se dá em cerca de 80 minas, a maioria a céu aberto. O secretário estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, José Carlos Carvalho, afirmou que deverá reenviar à Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) projeto de lei que objetiva exigir das mineradoras uma espécie de garantia para a atividade minerária. "Queremos apenas a certeza de que a cava da mina será completamente restaurada após a atividade mineral", ressaltou. Segundo o projeto, cada mineradora deverá apresentar ao Estado uma espécie de garantia, seja sob a forma de caução, carta-fiança ou seguro. Para o Ibram, o licenciamento ambiental em todo o país é extremamente moroso e antiquado.”Nenhum estado brasileiro enxerga a licença ambiental de maneira estratégica", disparou Rinaldo Mancin, do Ibram. Ele afirmou que o prazo médio mundial, para a concessão de licenciamentos ambientais ao setor de mineração, gira em torno de três meses.
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