segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

EXPLORAR ÁGUA MINERAL - ROTEIRO DNPM / MME

Explorar água mineral
A pesquisa de lavra de água mineral e potável de mesa para consumo humano, bem como destinada a fins balneários, far-se-ão pelos Regimes de Autorização de Pesquisa e de Concessão de Lavra, conforme previstos no Código de Mineração, bem como no Código de Águas Minerais, respectivos regulamentos e legislações correlatas complementares.


1 – REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
À semelhança dos outros bens minerais, os procedimentos exigidos são os mesmos. Deverá ser protocolizado na Superintendência do DNPM o Requerimento de Autorização de Pesquisa, no qual se exige:
a) Formulário padronizado fornecido pelo DNPM;
b) Plano de Pesquisa e;
c) Planta de Localização da Área.


1.1 – Plano de Pesquisa
1.1.1 - Roteiro para Elaboração
O Plano de Pesquisa deve ser elaborado por geólogo ou engenheiro de minas, com programa de trabalho de acordo com o Manual do DNPM/1994 – Relatório Final de Pesquisa para Água Mineral e Potável de Mesa e Portarias do DNPM - 374/09 e 231/98, que dispõem, respectivamente, das “Especificações técnicas para o aproveitamento das águas minerais e potáveis de mesa” e dos “Estudos de áreas de proteção de fontes”.
1.1.2 - Conteúdo do Plano de Pesquisa
a) Captação por Caixa (fonte/surgência)
Introdução; Objetivo; Localização e Vias de Acesso; Generalidades(clima, vegetação, geomorfologia, etc); Levantamento Bibliográfico/Cartográfico; Levantamento Topográfico(mapa plani-altimétrico); Geologia Regional; Mapeamento Geológico de Detalhe; Coletas/Análises Físico-Químicas-Bacteriológicas. Medições de vazão, no mínimo durante o período de um ano, mês a mês. Estudos Hidrogeológicos e Levantamentos previstos para definição das áreas de proteção da fonte de acordo com o subitem 3.4 da Portaria n.º 231/98-DNPM. Construção do Sistema de Captação em conformidade com a Portaria n.º 374/09-DNPM. Higienização/Desinfecção da Captação. Leia Boas Práticas para Captação e também Desinfecção.
b) Captação por Poço Tubular
Introdução; Objetivo; Localização e Vias de Acesso; Generalidades (clima, vegetação, geomorfologia, etc.); Levantamento Bibliográfico/Cartográfico; Levantamento Topográfico(mapa plani-altimétrico); Geologia Regional; Mapeamento Geológico de Detalhe; Levantamento Hidroquímico; Geofísica; Hidrologia e Caracterização do Aqüífero; Sondagens de Observação/Sondagens de Produção; Coletas/Análises Físico-Químicas-Bacteriológicas; Teste de Bombeamento; Leia Boas Práticas para Captação e também Desinfecção.
Estudos Hidrogeológicos e Levantamentos previstos para definição das áreas de proteção da fonte de acordo com o subitem 3.4 da Portaria n.º 231/98–DNPM. Construção do Sistema de Captação em conformidade com a Portaria n.º 374/09-DNPM. Higienização/Desinfecção da Captação.


2 – ALVARÁ DE PESQUISA
Após a análise técnica do Requerimento de Pesquisa na Superintendência do DNPM, da qual poderá ou não resultar algum cumprimento de exigência da parte do requerente, é então aprovada a liberação do Alvará de Pesquisa, cuja validade é de dois anos, passível de renovação a critério do Departamento.

3 – RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
Publicado o Alvará de Pesquisa, o requerente dará início aos Trabalhos de Pesquisa compreendendo os estudos técnicos(geológico, hidrogeológico, hidroquímico, etc) com vista a elaboração do Relatório Final de Pesquisa que deve seguir o roteiro do Manual do DNPM/1994 – Relatório Final de Pesquisa para Água Mineral e Potável de Mesa e atender o disposto na Portaria nº 374/09 – DNPM.

3.1 – Ensaio ou Teste de Bombeamento
De acordo com o subitem 4.4.9 da Portaria n.º 374/09 – DNPM, deverá proceder-se a realização do teste de produção com o acompanhamento de um técnico do DNPM. Deverá ser utilizado equipamento adequado que permitamanter a vazão constante durante todo o teste e com precisão de 4% de erro.


No caso de captação por poços tubulares, é aconselhável o uso do Escoador de Orifício Circular face a sua precisão e a possibilidade de assegurar a constância da vazão, requisito básico para interpretação dos resultados do teste que consistirão de Gráficos Monolog, Equações Características do Poço, Cálculo dos Rebaixamentos, Eficiência do Poço e sua Capacidade de Produção compreendendo cálculo da Vazão Máxima Permissível, Vazão Máxima Possível e da Vazão de Explotação.


3.2 – Estudo "In Loco"


Análises físico-químicas e bacteriológicas realizadas pelo interessado antes do estudo "in loco" da fonte, não terão validade para o DNPM. Os resultados dessas análises servirão para orientar o interessado, com base na Resolução RDC n.º 274/05 da Secretaria de Vigilância Sanitária, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Água Mineral e Potável de Mesa.


É indispensável seguir as normas vigentes quanto ao procedimento seqüencial de análise bacteriológica completa(coliformes totais e fecais, pseudomonas aeruginosas, clostrídios, sulfitos redutores, unidades formadoras de colônias/ml e estreptococos fecais).


Analisado e vistoriado o Relatório Final de Pesquisa, de acordo com a legislação, a Superintendência do DNPM do DNPM, com a anuência do titular, solicitará ao Serviço Geológico Nacional – CPRM o orçamento para a execução do estudo "in loco" da fonte, de acordo com a Portaria n.º 117/72-DNPM. Os custos relativos ao referido estudo correrão por conta do titular.


Antes da realização do Estudo "in loco", o titular deverá promover a desinfecção da captação (poço tubular ou caixa), cujo procedimento poderá seguir o disposto no trabalho Desinfecção em Captações e Instalações de Envasamento de Água Mineral.


3.3 – Estudo da Área de Proteção da Fonte


Como parte complementar do Relatório Final de Pesquisa (RFP), quando da apresentação deste a Superintendência do DNPM, o Estudo de Área de Proteção da captação deve fazer parte do respectivo RFP, conforme determina o ítem 1 da Portaria nº 231/98 – DNPM e cuja execução deve seguir o disposto no ítem 3.4 dessa mesma Portaria.


3.4 – Classificação da Água


Os resultados do Estudo "In Loco" são emitidos através de laudos pelo Laboratório LAMIN/CPRM e encaminhados a Superintendência do DNPM correspondente para análise e avaliação do comportamento químico, físico-químico e bacteriológico da água e determinação de sua composição química na forma iônica e, conseqüentemente, a devida classificação de acordo com o Código de Águas Minerais.


3.5 – Aprovação do Relatório Final de Pesquisa


Concluídos os estudos e cumpridas todas as exigências legais, o Relatório Final de Pesquisa na sua forma completa, já analisado e vistoriado por técnico da Superintendência do DNPM, conforme laudo anexado ao processo, é então aprovado através de publicação no Diário Oficial da União, consignando a vazão e a classificação da água.


4 – REQUERIMENTO DE LAVRA


4.1 – Plano de Aproveitamento Econômico


Publicada a aprovação do Relatório Final de Pesquisa o titular terá o prazo de 1(hum) ano para requerer a Concessão de Lavra. O requerimento é acompanhado do Plano de Aproveitamento Econômico(PAE), no qual se exige o projeto técnico e industrial que define o plano de explotação, bem como o estudo de viabilidade econômica do empreendimento, além de mapas e plantas das edificações e das instalações de captação e envase.


No Requerimento de Concessão de Lavra deverá ser observado o disposto nos artigos 38, 39 e 40 do Código de Mineração e na Portaria n.º 374/09-DNPM que aprovou a Norma técnica n.º 01/09, que trata das Especificações Técnicas para o Aproveitamento das Águas Minerais e Potáveis de Mesa e Resolução CONAMA n.º 09, de 06/12/90, referente ao Licenciamento Ambiental.


Aliado aos elementos constantes na legislação acima referida, o Plano de Aproveitamento Econômico deverá especificar, claramente, o sistema de drenagem das águas pluviais, bem como as instalações sanitárias na área requerida e a metodologia a ser adotada no tratamento dos efluentes.


Deverão, também, ser apresentados: o "layout" do sistema de distribuição da água definindo o fluxo do líquido, da captação ao setor de envase, com todas as suas opções; planta das instalações industriais como o "layout" da(s) linha(s) de envase e as especificações técnicas das máquinas e equipamentos; plantas das obras civis previstas para o aproveitamento da água.


4.2 – Outorga da Portaria de Lavra com a Área de Proteção da Fonte


Estando devidamente analisados e vistoriados, por técnico da Superintendência do DNPM, o Estudo da Área de Proteção da Fonte e o Plano de Aproveitamento Econômico (PAE) e cumpridas todas as exigências legais, proceder-se-á a outorga da Portaria de Lavra, que será publicada no DOU, na qual será definida a delimitação da poligonal da respectiva Área de Proteção, segundo os lados e direções norte/sul – leste/oeste, verdadeiros.


5 – RÓTULO


Após a publicação da Portaria de Lavra, o titular submeterá a Superintendência do DNPM o Modelo de Rótulo, conforme a Portaria nº 470/99 – MME e, no que couber, a Resolução - RDC nº 274/05 – ANVISA.


Analisado o modelo de rótulo apresentado e cumpridas as exigências legais, será então aprovado e publicado no DOU.


Os rótulos utilizados devem estar aprovados pelo DNPM.


Após publicação do rótulo, o titular deverá proceder o seu registro no Ministério da Saúde.


6 – OPERAÇÃO DE LAVRA
O processo de envase só será iniciado após o resultado de nova análise bacteriológica completa referente a coleta de amostras representativas, de acordo com a Resolução - RDC nº 274/05 – ANVISA, em todas as saídas de linhas de envasamento.


7 – LEGISLAÇÃO E PUBLICAÇÃO PARA CONSULTA


7.1 – No MME e no DNPM
Código de Mineração e seu Regulamento.Código de Águas Minerais.Portaria n.º 117/72-DNPM - Estudo "in loco" de fontes de Águas Minerais ou Potáveis de mesa como condição indispensável à aprovação do Relatório Final de Pesquisa.Portaria n.º 805/78-MME/MS - Estabelece instruções em relação ao controle e fiscalização sanitária das águas minerais destinadas ao consumo humano.Portaria nº 159/96-DNPM - Importação e Comercialização de Água Mineral.Portaria n.º 374/09-DNPM - Especificações Técnicas para o Aproveitamento de Águas Minerais e Potáveis de Mesa.Portaria n.º 231/98-DNPM - Regulamenta as Áreas de Proteção das Fontes de Águas Minerais.Portaria nº 470/99 - MME - Dispõe sobre as características básicas dos rótulos das embalagens de águas minerais e potáveis de mesa.Portaria n.º 56/99-DNPM - Modelos de Formulários do Relatório Anual de Lavra.Manual para Elaboração de Relatório Final de Pesquisa de Água Mineral e Potável de Mesa/94-DNPM.Desinfecção em Captações e Instalações de Envasamento de Água Mineral /01 –DNPM/PE.Testes de Bombeamento objetivando o Aproveitamento de Águas Minerais em Meio Poroso/01 – DNPM/PE.7.2 – No Ministério da Saúde (MS), na Agência Nacional de Vigilância Sanitária(ANVISA) e no Conselho Nacional do Meio Ambiente(CONAMA)


Resolução RDC nº 173, de 13/09/2006, DOU de 15/09/2006 (Agência de Vigilância Sanitária) - Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural e a Lista de Verificação das Boas Práticas para Industrialização e Comercialização de Água Mineral Natural e de Água Natural. Disponível no endereço:


http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=23915&word. Resolução RDC n.º 274/05 - Secretaria de Vigilância Sanitária; dispõe sobre o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Água Mineral e Potável de Mesa.Portaria MS nº 518/04 – Secretaria de Vigilância em Saúde; estabelece a Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano. Resolução/CONAMA nº 009/90 - Requerer ao Órgão Ambiental competente a Licença de Operação para Pesquisa Mineral.

ATENÇÃO! O Roteiro de Procedimentos e Requisitos Legais está sendo reformulado e estará disponível assim que pronto estiver. Desde já agradecemos sua compreensão.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DINOSSAUROS BIZARROS

VIAJE AO MUNDO PERDIDO DE CRIATURAS ESTRANHAS QUE VAGARAM POR NOSSO PLANETA HÁ 100 MILHÕES DE ANOS....

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MINING IN 2011? Extensive report from Deloitte takes a look at trends in global mining

Deloitte has just released a comprehensive Report on Trends in the global mining industry. It highlights how international market shifts are forcing Canadian mining companies to fundamentally change the way they do business. Last year, the Report says, Canadian mining companies were most concerned with securing supply, managing commodity price volatility, and ramping back up in response to rising demand. For 2011, top priorities are attracting financing, finding new supply markets, and engaging local stakeholders in an effort to secure a license to operate.



The Report goes on to say there are several factors are at play. As demand grows from emerging economies, the flow of commodities is increasingly moving to non-OECD nations. China's voracious appetite for commodities, for example, is causing a spike in new deals. Thanks to its ability to influence demand and control the market, that country is beginning to impact global commodity prices. This dictates a growing imperative for mining companies to understand their underlying value propositions so they can be positioned to attract maximum interest from China or other acquirers.


The Report explains, however, that although the developing economies' strong appetite for commodities is sending demand signals to the mining industry, these are being muffled by the difficulties of obtaining permits for new mines and finding skilled labour.


Deloitte's North American Mining Leader Glenn Ives and Jurgen Beier, partner in the company's Canada mining practice, outline the Top 10 Trends and Challenges mining companies will face next year.


As emerging economies around the globe continue their rapid industrialization, demand for commodities is skyrocketing. Yet at the same time, numerous countries are taking steps to safeguard their own supply by curbing the export of natural resources and shutting down some traditional supply markets. According to a new report released by Deloitte today, this is doing more than affecting commodity prices. It is changing the way mining companies do business.


Over the past 18 months, the axis of the world has shifted according to Deloitte's third annual global mining report, Tracking the Trends 2011: The top 10 issues mining companies face in the coming year. As demand grows from emerging economies, the flow of commodities is increasingly moving to non-Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) nations. The report explains, however, that although the developing economies' strong appetite for commodities is sending demand signals to the mining industry, these are being muffled by the difficulties of obtaining permits for new mines and finding skilled labour.


"Market forces today are far from typical," says Philip Hopwood, Global Mining Leader, Deloitte. "Increased governmental intervention in the form of mining industry nationalization or new tax and royalty regimes, coupled with inadequate infrastructure and a dearth of skilled talent, have made it exceptionally difficult for companies to build new mines or expand existing ones to boost available supplies. "These trends are creating a supply shortage that challenges mining companies to rethink their operational strategies."


China's voracious appetite for commodities causes spike in new deals


While much of the world was hunkered down, waiting for recent economic storms to pass, Chinese acquirers were looking at foreign mining targets. As the report explains, in 2009 alone, the country entered a record-breaking 33 deals, with a combined value of US$9.2 billion in 2009 alone; almost three-quarters (73%) of Chinese companies, meanwhile, expect the pace of deal-making to continue. Currently, as the report explains, though mining companies continue to face difficulty attracting financing, the gap is now being plugged by Chinese and other international investors, fuelling a much more active transactional market than last year.


"China is the 800-pound gorilla in the room. Thanks to its ability to influence demand and control the market, the country is beginning to influence global commodity prices," explains Jeremy South, Global Mining M&A Leader, Deloitte. "For many mining companies, this ongoing trend dictates a growing imperative to understand their underlying value drivers so they can be positioned to attract fair value should the Chinese, or other acquirers, come calling."


Business priorities and challenges have changed over the year


While a number of industry fundamentals have remained unchanged, the relative ranking and focus of key trends presented by Deloitte in 2010 have shifted. For instance, last year companies were most concerned with securing supply, managing commodity price volatility, and ramping back up in response to rising demand. This year, top priorities are attracting financing, finding new supply markets, and engaging local stakeholders in an effort to secure a license to operate. The report also highlights that government intervention around the world has increased in the past year and is currently on the rise in the form of new taxes and royalties, more stringent anti-corruption legislation, and rising expectations related to environmental protection.


The top 10 issues mining companies will face in the coming year


To help organizations take a forward-looking approach to their business planning in the face of these new market realities, Deloitte's global network of mining professionals have identified ten of the top issues they believe will influence the global mining sector most in the coming year, presented in order of priority:


1. The fickle face of financing: International investment fuels the sector - In many industries, the effects of the recent financial crisis continue to linger. This is particularly true for those mining companies that fell victim to the associated dearth of debt and equity financing. To shore up balance sheets and prevent funding crises, many companies halted operations, cut back on production and instituted other, often onerous, cost-cutting measures. Now that the dust has settled, the companies that remain standing tend to be leaner-and meaner. Yet financing remains a dicey proposition, even for the strong players. In particular, project finance is being provided largely by the resource-hungry nations of North Asia and is frequently attached to offtake obligations. Traditional lenders in many developed nations, on the other hand, have either abandoned the mining industry or continue to impose commercially-unviable terms. While some private equity firms and pension funds have been eying the sector, few are stepping forward with firm financing commitments. Even major companies have had to enter strategic partnerships in a bid to finance new projects. However, despite these altered fundamentals, mining sector growth continues apace, supported by the entrance of new financiers, including Asian buyers and sovereign wealth funds.


2. When supply can't match demand: Volatility is the new normal - The rapid expansion of a middle class across India and throughout Asia, Latin America and Eastern Europe is also fuelling considerable demand. This has served to keep commodity prices at least steady or rising on everything from coal, copper and iron ore to gold, silver and rare earth metals. Yet in an attempt to meet burgeoning domestic requirements, many emerging market economies continue to curtail commodity exports. In 2010 alone, Russia reduced coal exports, India increased its export duty on iron ore and China cut back exports of rare earths. Typically, mining companies would respond to this simultaneous rise in demand and fall in supply by ramping up production. The problem is that market forces today are far from typical. Due to governmental intervention in the mining industry, companies are struggling to obtain new permits and licences. Coupled with inadequate infrastructure and a shortage of skilled talent, it has become more difficult for companies to increase available supplies. As a result, prices continue to rise and are being passed on to end-use consumers who have no choice but to pay. To remove these bottlenecks, some mining companies are looking at ways to access reserves from non-traditional locations-such as Mozambique, Botswana and Mongolia. To succeed in these efforts, however, mining companies need a large enough portfolio to play in these emerging markets.


3. Securing a social license: Engaging stakeholders takes centre stage - Whether it takes place in developed nations or emerging economies, mining activities affect local communities in myriad ways. Given these realities, it is no surprise that mining companies typically put considerable advance thought into a range of social issues-from land use, water use and environmental performance to worker safety. Yet this advance planning has had to expand radically in recent years. As mining companies move into remoter regions, they find themselves cast in the role of providers of such basic community services as water, electricity, health and education. In addressing these expectations for sustainable development, companies are coming to realize that they must do more than ensure appropriate mine safety and environmental controls. They also must engage with key stakeholders and involving influential NGOs at every stage of the mining lifecycle-from exploration, mine development and operation to closure, post-closure and future land use. By encouraging collaboration, this type of engagement promises to deliver long-term sustainable advantages-positioning local communities to plan for future land use after mine closure while granting mining companies the social license they need to operate.


4. New taxes, new regulations and new governments: Political agendas to the fore - Political gyrations have long affected mining companies given the sector's global footprint. Yet, over the past year, government intervention appears to have reached new heights. Five primary agendas are driving this intensified activity, including: the plugging of government deficits brought on in the wake of the global financial crisis; the assertion of nationalistic and competitive claims such as when the Canadian government recently quashed BHP Billiton's bid for Potash Corp.; attempts to fight corruption such as the new UK Bribery Act which supports a "zero-tolerance approach" toward companies that offer inducements to foreign governments in return for preferential treatment; the promotion of transparency such as the new Dodd-Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act in the U.S., which requires all U.S. and foreign companies registered with the SEC to publicly report how much they pay governments to access their oil, gas and minerals; and the championing of higher environmental standards as new governments come into power in large resource countries and advocate for more stringent environmental enforcement.


5. How to invest more strategically: Hint, you'll need a long-term plan - Barely two years ago, a large proportion of mining companies were financing growth on the back of debt, as credit markets melted down and capital became increasingly scarce. To extricate themselves from these compromising cash positions, companies took drastic measures such as divesting non-core assets, renegotiating lending terms, halting production and adopting rigorous cost cutting programs. Roughly 18 months later, those efforts have paid off, as mining companies today are more efficient and frequently cash-rich. This, however, raises a new concern: how to deploy available capital effectively. Some companies are rising to the challenge and forging ahead with projects previously considered marginal. Others are debating returning excess capital to shareholders. Others have launched a spate of renewed merger and acquisition (M&A) transactions, most evidently highlighted by BHP Billiton's $40 billion failed bid for Potash Corp. This current environment is acting as a type of wake-up call for mining companies that, until now, have failed to articulate their value propositions clearly. Faced with the potential for hostile takeover activity, companies have discovered that their notional valuations may not properly reflect their true underlying value. This realization should impel mining executives to take a good, hard look at their portfolios, processes and plans and articulate a long-term strategy that takes into account key performance indicators, emerging market forces and a range of potential future scenarios.


6. The lost generation: The war for talent rages on - In Canada, the Mining Industry Human Resources Council (MIHRC) estimates that over 60,000 people employed in the mining sector are expected to retire by 2020. As the mining industry ramps back up in response to growing demand, talent shortages will become more pronounced. For example, by 2020, the MIHRC says the industry will need an additional labour force of 100,000 people to maintain current levels of production. Although other industries face similar levels of retirement, they often have large pools of skilled labour from which to draw. However, low participation in the sector over the past several decades has left a serious talent gap. While there are older workers wrapping up their careers, and younger workers attracted to the industry thanks to its growth prospects, there is a noticeable lack of experienced middle managers. As a result, mining executives have taken strides to draw new workers to the industry, enter partnerships with educational institutions and encourage higher levels of migrant or temporary employment. Yet none of these activities will attract the 30- to 50-year-old generation. As the talent gap widens, mining companies will need to get more aggressive and innovative about talent retention by better engaging these key employees. Given the exceptional mobility of today's skilled labour, mining companies will need to innovate. Customized work arrangements, encouraging internal transfers instead of exits and offering more formal coaching are just some of the possible solutions.


7. At the end of the rainbow: Maintaining the search for that elusive pot of gold - Mining companies are no strangers to the global competition for resources. Yet even by industry standards, comfort zones are being breached. In search of quality assets, mining companies have extended their reach to some of the world's most precarious regions, including Mongolia, Guinea, the Democratic Republic of Congo, Mauritania and Afghanistan. To be sure, geographic expansion is not the only risky proposition mining companies are undertaking in their quest for growth. For example, some companies have picked up activity around their dumps in an effort to extract a greater percentage of metals and minerals. Others continue to explore the feasibility of cutting-edge mining-under ice, under water or within volcanic sulphur mines. This activity has two primary drivers: market demand and boundless optimism, which require companies to find new ways to manage risk as they continue to wander farther afield.


8. A tough environment: Climate change disclosure and adaptation are getting harder - The impacts on companies from climate change, water scarcity, land degradation and declining biodiversity are set only to rise. Indeed, because of these trends, regulators, investors and other key stakeholders increasingly expect heightened disclosure. In the absence of global reporting standards, however, this creates a significant challenge for mining companies. The failure of the Copenhagen Accord to set clear targets for the international reduction of carbon emissions has left individual countries or groups of countries to create regional and domestic schemes of their own. As a result, literally hundreds of climate change regulations and policies now exist internationally. And this is only half the story: Beyond measuring and reporting on environmental impacts, mining companies must also address climate change in the context of their overall enterprise risk management programs. From torrential rains and winter storms to population growth and water shortages, shifting climatic conditions introduce new business risks. To adapt effectively, companies must integrate environmental risk assessments into their overall risk management framework.


9. Working with no backbone: Inadequate infrastructure hampers growth - It can seem sometimes like the worldwide infrastructure shortage is targeted directly at the mining sector, given that mines cannot operate without access to adequate transportation and secure supplies of both water and energy. Seen in its larger context, however, it becomes clear that inadequate infrastructure stands to affect businesses in virtually every sector and individuals in all walks of life. Many government stimulus packages introduced following the global financial crisis tried to allay some of these concerns, yet it will be decades before key industries like mining will begin to reap the benefits of these investments. In the interim, financial losses are mounting. To address these critical infrastructure gaps, some mining companies are exploring ways to build out core infrastructure in the locations where they operate. They are entering partnerships to construct railways and ports, investing in power plants to secure the supply of electricity and evaluating investments in sources for alternative energy generation. While these solutions introduce risks of their own, many mining companies find themselves choosing between the lesser of several evils.


10. Rethinking industry fundamentals: Exploring new revenue opportunities - Although the business of mining has itself stayed fundamentally unchanged over time, the context in which mining companies operate has shifted radically. Today, companies must contend with a slate of new issues that never existed in the past-particularly in the context of pending water shortages, energy shortages, and the need for enhanced environmental stewardship. Yet although these issues raise new risks, they also present new opportunities for companies willing to think creatively. Ways mining companies can transform current risks into rewards include: turning coal into carbon offsets, providing the energy of the future (electricity and nuclear), investing in renewables, and recycling waste.


For a more detailed discussion of each of the Top 10 issues that Deloitte's global network of mining professionals believe will influence the mining sector most in the coming year, the full report is available at www.deloitte.com/ca/mining-trends/.


País lança plano de metas para setor de mineração nos próximos 20 anos

Por Redação Pantanal News/Governo Federal


O Plano Nacional de Mineração 2030 (PNM-2030), programa que norteará o setor mineral brasileiro nos próximos 20 anos, foi lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nessa terça-feira (8). O PNM-2030 apresenta as diretrizes gerais para as áreas de geologia, recursos minerais, mineração e transformação mineral, inclusive metalurgia. É baseado em reuniões e oficinas temáticas, com contribuição de mais de 400 pessoas e de estudos coordenados pelo ministério. De acordo com o plano, a produção para alguns minerais e produtos de base mineral, com base em 2008, para atender o consumo interno e as exportações, deverá crescer de três a cinco vezes. E em decorrência do aumento da produção, o número de empregos também crescerá nas próximas duas décadas.


Os investimentos previstos em pesquisa mineral, mineração e transformação mineral (metalurgia e não-metálicos), quase todos originários da iniciativa privada, totalizarão US$ 270 bilhões até 2030, além de mais 30% sobre este valor em infraestrutura e logística, alcançando US$ 350 bilhões.

Segundo o MME, entre as ações previstas, está a criação da Agência Nacional de Mineração, do Conselho Nacional de Política Mineral, a consolidação do Marco Regulatório da Mineração, além de mudança na outorga dos títulos minerais e uma nova política para os royalties do setor.


Ainda de acordo com o ministério, o MME é responsável por formular políticas de atividades econômicas que respondem por aproximadamente 10% do PIB brasileiro, dos quais 4% são provenientes do setor mineral. Em 2010, o setor mineral obteve um faturamento de 157 bilhões de dólares e gerou divisas que alcançaram 51 bilhões de dólares, correspondendo a 25% do total das exportações brasileiras.

Edição - Esta é a quarta edição do Plano Nacional de Mineração, o último é de 1994.


O PNM - 2030 tem como base três diretrizes: governança pública, agregação de valor e adensamento de conhecimento e sustentabilidade. Este é o primeiro plano de longo prazo que contempla inclusão da transformação mineral, que é a primeira etapa de industrialização dos minérios. Foram realizados 84 estudos que fizeram um panorama do setor mineral brasileiro e sua posição mundial, as perspectivas e cenários possíveis e uma previsão de demanda, investimentos e recursos humanos.
Para consultar o plano, acesse o endereço eletrônico: http://www.mme.gov.br/mme/galerias/arquivos/noticias/2011/PNM_2030.pdf
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