sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Modelo segura o diamante Letseng Legacy, de 493 quilates (Foto: Reuters)

A empresa de mineração Gem Diamonds, do Lesoto, vendeu nesta quarta-feira (14) o Letseng Legacy, o 18º maior diamante já encontrado no mundo.


A pedra, de 493 quilates, foi arrematada por US$ 10,4 milhões pela empresa Safdico, braço da joalheria Graff. O valor alcançado representa US$ 21 mil por quilate de diamante. O valor médio global é de US$ 81 por quilate.


Segundo a empresa, a pedra deve resultar em um diamante polido de mais de cem quilates. O Letseng Legacy foi encontrado na mina Letšeng le Terai, no Lesoto, em setembro deste ano. A Leseng Diamonds, cuja propriedade é 70% da Gem Diamonds e 30% do governo do Lesoto, produziu três dos 20 maiores diamantes do mundo.


Além do Legacy, o Lesotho Promise, de 603 quilates, foi encontrado em agosto do ano passado.

Astros e as suas pedras:Os Signos e as Pedras:Os meses e as pedras:

Astros e as suas pedras:
Sol crisoberilo, diamante
Lua pedra-da-lua, pérola, esmeralda
Planetas granada vermelha, rubi
Marte safira amarela, toopázio Mercúrio ametista, lápis-lazuli, safira azul
Júpiter água marinha, espinélio azul
Saturno safira amarelo-alaranjada
Vênus zircão amarelo - avermelhado (jacinto)

Os Signos e as Pedras:
Aquário 21/01 a 18/02 olho de falcão, turquesa
Peixes 19/02 a 20/03 ametista, quartzo ametista
Áries 21/03 a 20/04 jaspe vermelho, cornalina vermelha
touro 21/04 a 20/05 coralina cor alaranjada, quartzo róseo
Gêmeos 21/05 a 20/06 citrino, olho de tigre
Câncer 21/06 a 20/07 aventurina verde, crisoprásio
Leão 21/07 a 22/08 cristal de rocha, quartzo dourado
Virgem 23/08 a 22/09 ágata amarela, citrino amarelo
Libra 23/09 a 22/10 citrino cor alaranjada, quartzo esfuimaçado
Escorpião 23/10 a 22/11 coralina vermelhosangue, sardo
Sagitário 22/11 a 21/12 quartzo azul, calcedônia
Capricórnio 22/12 a 20/01 ônix, quartzo olho-de-gato

Os meses e as pedras:
Janeiro granada, quartzo róseo
Fevereiro ametista, ônix
Março água marinha, heliotrópio
Abril cristal de rocha, diamante
Maio crosprásio, esmeralda
Junho pedra da lua, pérola
Julho cornalina, rubi
Agosto aventurina, periodoto
Setembro lápis lazuli, safira
Outubro opala, turmalina
Novembro olho de tigre, topázio
Dezembro turquesa, zircão

As Pedras e os Anjos:
Janeiro Ônix Gabriel
Fevereiro Jasper Barchiel
Março Rubi Malchediel
Abril Topázio Asmodel
Maio Granada Ambriel
Junho Esmeralda Muriel
Julho Safira Herchel
Agosto Diamante Humatiel
Semtembro Jacinth Zuriel
Outubro Agata Barbiel
Novembro Ametista Adnachiel
Dezembro Beryl Huniel

Aniversários de Casamento:
1º Jóia de ouro 9º Lápis lazuli 17º Relógio 25º Bodas de Prata
2º Grananda 10º Diamante 18º Olho de gato 30º Bodas de Pérola
3º Pérola 11º Turquesa 19º Água marinha 35º Esmeralda
4º Topázio Azul 12º Jade 20º Esmeralda 40º Rubi
5º Safira 13º Citrino 21º Iolita 45º Safira
6º Ametista 14º Opala 22º Espinélio 50º Bodas de Ouro
7º Ônix 15º Rubi 23º Topázio Imperial 55º Alexandrita
8º Turmalina 16º Peridoto 24º Tanzanita 60º Diamante

Nova fronteira atlântica do petróleo desafia ecologistas

16/11/2007 - 12h11
Nova fronteira atlântica do petróleo desafia ecologistas
Por Mario Osava, da IPS

Rio de Janeiro, 16/11/2007 - A descoberta de uma enorme jazida de hidrocarbonos a 250 quilômetros da costa sudeste do Brasil não altera o mercado mundial atual, e sim o panorama futuro, pois abre uma nova fronteira petrolífera no oceano Atlântico Sul e desestimula a busca por energias limpas. O governo brasileiro e a Petrobras anunciaram no último dia 8 a existência de cinco mil a oito bilhões de barris (de 159 litros) de petróleo e gás em um bloco do campo Tupi, na bacia de Santos, aumentando as reservas nacionais que eram de 13,8 bilhões de barris.


Trata-se da maior jazida descoberta no País e a maior do mundo em águas profundas.O mais prometedor da descoberta é que faz parte de um conjunto – formado pelas bacias marítimas de Santos, Campos e Espírito Santo – com extensão de 800 x 200 quilômetros, onde o Brasil já extrai a quase totalidade de seu petróleo e sobre o qual sabia-se que continha muito mais sob uma camada de sal. Em toda essa área existe “no mínimo 50 bilhões de barris, em uma estimativa conservadora”, disse Márcio Mello, que por 26 anos foi pesquisador do centro tecnológico da Petrobras e hoje é sócio da empresa de consultoria HRT Petroleum e também presidente da Associação Brasileira de Geólogos do Petróleo.


O governo fala em 70 bilhões de barris nas três bacias e há quem arrisque uma estimativa superior a cem bilhões. Assim, o Brasil se aproximaria das reservas de grandes exportadores como Kuwait e Venezuela, embora muito longe da Arábia Saudita. Do outro lado do oceano, nas costas de Angola, Congo e Namíbia, também há uma quantidade semelhante de petróleo, já que a formação geológica é a mesma, pois tem origem na “abertura do oceano Atlântico” que separou os continentes na pré-história, disse Mello à IPS, acrescentando que estuda o assunto “há 10 anos”.


Existe uma equivalência entre as reservas da bacia de Campos e Angola, ambos com cerca de nove bilhões de barris, e essa correspondência se reiteraria entre Namíbia e a bacia de Santos, lembrou o especialista.Mas, na África ainda não foi perfurada a camada de sal sob a qual estão essas riquezas.


No Brasil, a Petrobras fez seu primeiro poço em Tupi no ano passado, e comprovou os indícios de existência de petróleo cuja estimativa, ainda imprecisa, alcançou com a segunda perfuração concluída em julho. A Petrobras encontrou a jazida a seis mil metros abaixo da superfície, dos quais dois mil metros são de água e outro tanto de sal, além de rochas e areia, o que dificultou a exploração e encarecerá a extração, sem contar os custos do transporte desde alto mar. Foram esses altos custos que atrasaram a busca, apesar da velha certeza dos geólogos sobre a existência de grandes reservas sob a camada de sal.


A bacia de Campos, perto do Rio de Janeiro, é a mais produtiva atualmente porque muito petróleo “atravessou a camada de sal” que ali é mais permeável do que nas outras bacias, explicou à IPS o geólogo Giuseppe Bacóccoli, que trabalhou 32 anos na área de exploração da Petrobras, até 1997. Por essa razão deve haver menos hidrocarbonos sob o sal de Campos, ao contrário de Santos e do Espírito Santo, acrescentou o agora pesquisador da Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As três bacias “são irmãs, mas com características distintas”, ressaltou.O petróleo e o gás são formados pelo tipo de rocha que está sob o sal, a chamada Formação Laguna Feia, compartilhada com a África, explicou Mello. Muitos não acreditavam que houvesse tais jazidas, por argumentavam que sob tantos quilômetros de sedimentação a temperatura superaria os 200 graus e “destruiria tudo, os hidrocarbonos e os equipamentos”, mas o sal “é excelente condutor, dissipa o calor, baixando a temperatura a um máximo de cem graus”, explicou.A comprovação das reservas em Tupi estimulará os investimentos também nas bacias africanas, “pouco exploradas pelas condições políticas”, previu Mello, lamentando que a Petrobras não tenha aceitado a concessão de todas as águas profundas que Angola lhe oferecia em 1990, agora ocupadas por multinacionais de países ricos.


Há outras áreas marítimas promissoras, como o sul do Golfo do México e o litoral da Venezuela, mas todas essas novas fronteiras não irão alterar muito o mercado mundial de petróleo, segundo Mello. A alta de preços do setor se deve à brecha entre as descobertas e o início da produção, explicou o geólogo.Tupi, por exemplo, precisará de aproximadamente oito anos para alcançar uma produção plena e todas suas reservas apenas atenderiam ao atual consumo mundial por três meses. Descobrir outras jazidas em sua bacia consumirá grandes investimentos, tempo e muitas perfurações dispersas em uma área equivalente a quatro territórios iguais ao da Suíça.


Tudo isso, somado ao aumento do consumo interno, impedirá que o Brasil se converta em grande exportador. Bacóccoli teme uma queda nos investimentos, por causa de uma tendência em estatizar estimulada pela descoberta em Tupi. O governo suspendeu um leilão de concessões de novos blocos na bacia de Santos, alegando necessidade de rever suas condições diante da nova realidade. Por outro lado, para os ambientalistas aparece “um novo desafio”, porque o súbito aumento das reservas petrolíferas tende a debilitar o apoio às fontes renováveis e limpas, disse Délcio Rodiruges, especialista em energia da organização não-governamental Vitae Civilis, muito ativa em questões de mudança climática. A maioria dos cientistas vê na queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) uma das principais causas da mudança climática.


É muito prematuro identificar os efeitos que essa nova fronteira atlântica petrolífera teria nas negociações internacionais para enfrentar a mudança climática, mas no Brasil é “preocupante, porque muda as perspectivas”, disse Rodrigues à IPS. O Brasil desenvolveu o álcool combustível vegetal e outras fontes energéticas não fósseis devido à crise do petróleo na década de 70, por carecer de reservas e pelo alto preço internacional dos hidrocarbonos, recordou. (IPS/Envolverde)(Envolverde/ IPS)