Maiores Mineradoras lucram US$ 67 bilhões em 2006
São Paulo, 28 de Junho de 2007
Segundo estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers, as 27 principais mineradoras mundiais obtiveram lucro de US$ 67 bilhões no ano passado, crescimento de 64%, e uma alta de 1.423% sobre o último levantamento, de 2002.Os negócios das companhias foram impulsionados pela expansão da economia na Ásia, principalmente da China. A receita total das mineradoras atingiu US$ 249 bilhões no exercício anterior, 37% a mais sobre 2005. A PwC acredita que o crescimento aconteça por mais dois anos. Além do mercado chinês, as aquisições no setor também contribuíram para o bom resultado.
Desde 2003, nove companhias foram compradas por rivais em um ranking de 40 empresas. Um destes exemplos é a Inco, adquirida pela CVRD, em outubro de 2006, por US$ 19,4 bilhões. No estudo, a CVRD, ao lado da BHP Billiton, Anglo American e Rio Tinto estão entre as quatro que mais cresceram em 2006
quinta-feira, 28 de junho de 2007
SITE DA AGENCIA ESPACIAL BRASILEIRA - www.aeb.gov.br/
Pelo site da Agência Espacial Brasileira, é possível localizar os dois satélites de Coleta de Dados e o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres
A trajetória de três satélites brasileiros pode ser acompanhada, em tempo real, pela internet.
Pelo site da Agência Espacial Brasileira (AEB),
- http://www.aeb.gov.br/ -
os interessados encontram a localização exata dos satélites de Coleta de Dados (SCD) 1 e 2 e do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2). Segundo a AEB, os SCDs destinam-se à coleta de dados ambientais e são utilizados primordialmente pelos setores meteorológico, hidrológico, energético e agrícola.
O SCD-1, primeiro satélite totalmente nacional, foi lançado em 1993, e o SCD-2, em 1998. Ambos orbitam a Terra a cerca de 750 quilômetros, em inclinação de 25º. Os Cbers, feitos em conjunto com a China, estão a 780 quilômetros de altitude e são voltados à produção de imagens da Terra. O mais recente exemplar da série, o Cbers-2, está em operação desde 2003.
As imagens geradas pelo Cbers têm aplicação no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal e no monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano e ocupação do solo. Tanto os SCDs quanto os Cbers foram desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (Fonte: Estadão)
A trajetória de três satélites brasileiros pode ser acompanhada, em tempo real, pela internet.
Pelo site da Agência Espacial Brasileira (AEB),
- http://www.aeb.gov.br/ -
os interessados encontram a localização exata dos satélites de Coleta de Dados (SCD) 1 e 2 e do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers-2). Segundo a AEB, os SCDs destinam-se à coleta de dados ambientais e são utilizados primordialmente pelos setores meteorológico, hidrológico, energético e agrícola.
O SCD-1, primeiro satélite totalmente nacional, foi lançado em 1993, e o SCD-2, em 1998. Ambos orbitam a Terra a cerca de 750 quilômetros, em inclinação de 25º. Os Cbers, feitos em conjunto com a China, estão a 780 quilômetros de altitude e são voltados à produção de imagens da Terra. O mais recente exemplar da série, o Cbers-2, está em operação desde 2003.
As imagens geradas pelo Cbers têm aplicação no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal e no monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano e ocupação do solo. Tanto os SCDs quanto os Cbers foram desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (Fonte: Estadão)
BRASIL NA REVOLUÇÃO DAS GEOCIÊNIAS
Participação do Brasil na grande revolução das Geociências
Fernando Flávio Marques de AlmeidaEscola Politécnica - Universidade de São Paulo - USP (aposentado)
O texto do Professor Fernando Flávio Marques de Almeida contém a íntegra de sua palestra apresentada ao IG-Unicamp em 06 de abril de 2005, por ocasião do lançamento em Campinas de livro editado em sua homenagem (Mantesso Neto et al. 2004). O trabalho "Participação do Brasil na Grande Revolução das Geociências" versa sobre aspecto ainda pouco investigado pelos estudiosos da historiografia moderna das Geociências no Brasil: as contribuições fundamentais oferecidas pelos pesquisadores brasileiros, em meados do século XX, para o gradual estabelecimento da Teoria da Tectônica de Placas, modernamente conhecida como Teoria da Tectônica Global. Aceitam-se hoje, amplamente, diversas correlações geológicas, notadamente entre a América do Sul e a África, mas houve grande investimento em pesquisa para que as primitivas comparações pudessem ser mais bem avaliadas, testadas e confirmadas.
O Professor Fernando Flávio Marques de Almeida foi homenageado em 1991 pela Unicamp com o título de Doutor Honoris Causa, como singelo reconhecimento de sua importante contribuição para a implantação da Pós-Graduação em Metalogênese do IG, durante os cinco anos em que aqui atuou como professor em RDIDP (1985-1990). Sua vida acadêmica e científica intensa resultou – e continua a resultar – em contribuições verdadeiramente seminais. Percebendo a importância dessa obra profícua, quatro pesquisadores organizaram um livro em homenagem ao Professor Fernando Flávio Marques de Almeida. O livro, lançado no XLII Congresso Brasileiro de Geologia, no dia 21 de outubro de 2004, é uma coletânea de artigos de profissionais de várias regiões do Brasil e do exterior, em um total de 71 autores e co-autores, ligados a diversas instituições. Vários aspectos da obra do Prof. Fernando são focalizados, sob a perspectiva de analisar as informações recentes e atualizar os conceitos a partir dos trabalhos posteriores disponíveis. Um capítulo é assinado pelo Professor e outro tem sua co-autoria. O conjunto é acompanhado por um CD que inclui imagens da emocionante homenagem prestada pela comunidade geológica ao nosso mais brilhante Mestre.
Referência
Mantesso Neto, V.; Bartorelli, A.; Carnerio, C.D.R.; Brito-Neves, B.B.de. orgs. 2004. Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo: Ed. Beca. 673p.
Versão integral PDF
Fernando Flávio Marques de AlmeidaEscola Politécnica - Universidade de São Paulo - USP (aposentado)
O texto do Professor Fernando Flávio Marques de Almeida contém a íntegra de sua palestra apresentada ao IG-Unicamp em 06 de abril de 2005, por ocasião do lançamento em Campinas de livro editado em sua homenagem (Mantesso Neto et al. 2004). O trabalho "Participação do Brasil na Grande Revolução das Geociências" versa sobre aspecto ainda pouco investigado pelos estudiosos da historiografia moderna das Geociências no Brasil: as contribuições fundamentais oferecidas pelos pesquisadores brasileiros, em meados do século XX, para o gradual estabelecimento da Teoria da Tectônica de Placas, modernamente conhecida como Teoria da Tectônica Global. Aceitam-se hoje, amplamente, diversas correlações geológicas, notadamente entre a América do Sul e a África, mas houve grande investimento em pesquisa para que as primitivas comparações pudessem ser mais bem avaliadas, testadas e confirmadas.
O Professor Fernando Flávio Marques de Almeida foi homenageado em 1991 pela Unicamp com o título de Doutor Honoris Causa, como singelo reconhecimento de sua importante contribuição para a implantação da Pós-Graduação em Metalogênese do IG, durante os cinco anos em que aqui atuou como professor em RDIDP (1985-1990). Sua vida acadêmica e científica intensa resultou – e continua a resultar – em contribuições verdadeiramente seminais. Percebendo a importância dessa obra profícua, quatro pesquisadores organizaram um livro em homenagem ao Professor Fernando Flávio Marques de Almeida. O livro, lançado no XLII Congresso Brasileiro de Geologia, no dia 21 de outubro de 2004, é uma coletânea de artigos de profissionais de várias regiões do Brasil e do exterior, em um total de 71 autores e co-autores, ligados a diversas instituições. Vários aspectos da obra do Prof. Fernando são focalizados, sob a perspectiva de analisar as informações recentes e atualizar os conceitos a partir dos trabalhos posteriores disponíveis. Um capítulo é assinado pelo Professor e outro tem sua co-autoria. O conjunto é acompanhado por um CD que inclui imagens da emocionante homenagem prestada pela comunidade geológica ao nosso mais brilhante Mestre.
Referência
Mantesso Neto, V.; Bartorelli, A.; Carnerio, C.D.R.; Brito-Neves, B.B.de. orgs. 2004. Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo: Ed. Beca. 673p.
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ILHAS OCEÂNICAS E SUAS RELAÇÕES COM TECTÔNICA ATLÂNTICA
Ilhas oceânicas brasileiras e suas relações com a tectônica atlântica
Fernando Flávio Marques de AlmeidaEscola Politécnica - Universidade de São Paulo - USP (aposentado)
RESUMO
Fernando Flávio Marques de AlmeidaEscola Politécnica - Universidade de São Paulo - USP (aposentado)
RESUMO
Sintetizam-se conhecimentos modernos sobre as ilhas e arquipélagos oceânicos brasileiros, cuja origem e localização geográfica sofreu decisiva influência de estruturas da litosfera oceânica. Reúnem-se informações sobre a geologia das ilhas e a nomenclatura recente, química e mineralógica, de suas rochas. É sugestiva a influência de hotspots na evolução de zonas de fratura, originando cadeias vulcânicas e ilhas. No Ceará a atuação de hotspot suposto astenosférico, na extensão ao continente de zona de fratura reativada, desenvolveu estruturas, magmatismo alcalino, alto fluxo térmico e sismicidade. Penetrando nas fraturas reativadas dessa zona no oceano, com o deslizamento da placa formou-se uma cadeia vulcânica, em cuja extremidade está o Arquipélago de Fernando de Noronha. Essa evolução é similar à da Ilha de Trindade e Arquipélago Martin Vaz, que constituem o topo emerso de grandes montes vulcânicos do extremo oriental das duas cadeias, situadas em zona de fratura que penetra na borda do continente.
O estranho Aarquipélago de São Pedro e São Paulo possui origem inteiramente diversa, pois emerge no trecho transformante ativo de uma cadeia de zona de fratura onde esta secciona o rift-valley axial da Dorsal Meso-Atlântica, expondo-se uma protrusão de rochas mantélicas sem vulcânicas emersas aflorantes, embora as existam submersas.
PALAVRAS-CHAVEzona de fratura, hotspot, Placa Sul-Americana, vulcanismo
ABSTRACTThe Brazilian oceanic islands and relationships with the Atlantic tectonics. A synthesis of modern knowledge on the Brazilian oceanic islands and archipelagoes shows that the oceanic lithosphere have influenced their origin and geographic situation. Distribution, allignment and age of the volcanic chains evidence a relationship between the origin of islands and archipelagoes and the activity of hotspots along fracture zones. At the Ceará coast, in the extension to the continent of a reactivated zone of oceanic breaking, typical structures, alkaline magmatism, high thermal flow and sismicity result from the influence of a hotspot, presumed to be astenospheric. A volcanic chain is formed as the plate is displaced and the reactivated breakings penetrate the ocean. The Fernando de Noronha Archipelago is at the end of the fracture zone. A similar evolution would have originated the Island of Trindade and the Archipelago Martin Vaz, that constitute the eastern emerged top of two chains of great volcanic mountains. The strange Archipelago of São Pedro and São Paulo is of a quite different origin, because it emerges on an active transforming segment of a fracture zone chain where it cuts the axial rift-valley of the Meso-Atlantic Ridge, exposing a protrusion of volcanic mantle rocks without exposed volcanic rocks, but they exist submerged.
KEYWORDSfracture zone, hotspot, South-American Plate, volcanism, Brazil.
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VALE É MARCADO POR CAVERNAS E RECURSOS NATURAIS
Vale é marcado pela presença de cavernas e recursos naturais
Lugar onde Deus se tornou menino, brincou sem se preocupar com o tempo e não se cansou de fazer tantas belezas naturais. Assim pode-se dizer que é o Vale do Peruaçu, local que abriga mais de 140 cavernas, algumas das mais bem preservadas veredas do Estado e uma tribo indígena, que já foi considerada como extinta. Para completar toda esta riqueza natural, há ainda mais de 80 sítios arqueológicos catalogados –um lugar pouco conhecido e até mesmo divulgado.Este cenário se desenvolve ao longo dos 92 quilômetros do rio Peruaçu, afluente do grandioso São Francisco que, juntos e durante milhões de anos, erodiram os extensos terrenos calcários da Província Geológica Bambuí, no norte do Estado de Minas Gerais. Para proteger este patrimônio geológico, arqueológico, espeleológico e de recursos hídricos, além de amostras representativas da fauna e flora, da transição entre os ecossistemas de Cerrado e Caatinga, foi criado o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, com 56.800 hectares, localizado nos municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões.A ocupação humana do Vale do Peruaçu se confunde com a do Vale do Rio São Francisco. Há cerca de 11 mil anos, as populações pré-históricas iniciaram suas habitações na região em busca da caça e da pesca e, naquela época, deixaram suas marcas através das inscrições rupestres nas paredes das grutas e cavernas.
Atualizada em: 28/06
Lugar onde Deus se tornou menino, brincou sem se preocupar com o tempo e não se cansou de fazer tantas belezas naturais. Assim pode-se dizer que é o Vale do Peruaçu, local que abriga mais de 140 cavernas, algumas das mais bem preservadas veredas do Estado e uma tribo indígena, que já foi considerada como extinta. Para completar toda esta riqueza natural, há ainda mais de 80 sítios arqueológicos catalogados –um lugar pouco conhecido e até mesmo divulgado.Este cenário se desenvolve ao longo dos 92 quilômetros do rio Peruaçu, afluente do grandioso São Francisco que, juntos e durante milhões de anos, erodiram os extensos terrenos calcários da Província Geológica Bambuí, no norte do Estado de Minas Gerais. Para proteger este patrimônio geológico, arqueológico, espeleológico e de recursos hídricos, além de amostras representativas da fauna e flora, da transição entre os ecossistemas de Cerrado e Caatinga, foi criado o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, com 56.800 hectares, localizado nos municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões.A ocupação humana do Vale do Peruaçu se confunde com a do Vale do Rio São Francisco. Há cerca de 11 mil anos, as populações pré-históricas iniciaram suas habitações na região em busca da caça e da pesca e, naquela época, deixaram suas marcas através das inscrições rupestres nas paredes das grutas e cavernas.
Atualizada em: 28/06
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