quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Comerciantes buscam água mineral de fora do Estado para atender demanda


Editorial - InfoMine Brasil
Comerciantes buscam água mineral de fora do Estado para atender demanda
São Paulo - 28 de Novembro de 2007

A interdição da água mineral no Estado mudou o hábito de consumidores e comerciantes. Quem olhar com atenção para as gôndolas dos supermercados, pode notar novas marcas e, por enquanto, escassamente. O gerente de uma grande rede de supermercados, Luiz Carlos Manoel Barbosa, conta que o grupo teve que optar por outras marcas para continuar oferecendo água mineral aos clientes. Ele afirma que desde o período determinado para o recolhimento da água não recebe o produto de empresas do Estado. “Só não faltou porque buscamos alternativa. Trouxemos a água Teresópolis, do Rio de Janeiro. Caso contrário, com certeza teríamos ficado sem água neste período que deu o problema na água do Estado”.

O motorista Carlos Marcelo de Souza Martins diz que desde a última quinta-feira estava à procura de água mineral no mercado, sem sucesso. A alternativa que encontrou para os dias de escassez foi levar água filtrada de casa para o trabalho. Nesta terça, apesar das dificuldades, conseguiu comprar água mineral. “A gente rodou nestas lojas grandes aí e não encontrou de jeito nenhum.

A explicação que eles davam para a gente é de que a água tinha sido recolhida e hoje a gente conseguiu, mas mesmo assim foi difícil”, diz. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), amanhã serão divulgados os resultados as análises das águas Calogi, Iate, Açaí, Linhágua, Parajú e São Lourenço, as duas últimas de Minas Gerais.

O recolhimento das águas capixabas está sendo feito pelas próprias empresas, que estão estocando o produto. Ainda de acordo com a Sesa, a definição do local de descarte está sendo discutido pelo Ministério Público Estadual (MPE), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Procon Estadual. A possibilidade mais cogitada é de que a água retirada do mercado seja despejada em alguma adutora da Cesan. Ao todo, são 22 marcas analisadas, sendo que 14 são capixabas