21/8/2007 19:33:00 Draco interdita fábrica clandestina de bebidas em Caxias
Rio - Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) interditaram, nesta terça-feira uma fábrica clandestina de engarrafamento e distribuição de água mineral, denominada Águas do Poeta, situada na Rua Raul Novaes, nº 521, Chácara Rio-Petrópolis, em Campos Elíseos, Duque de Caxias.
Após receber denúncia anônima informando que a empresa funcionava irregularmente, desviando água da Petrobrás, os agentes, por determinação do titular da especializada, Cláudio Ferraz e da delegada Bárbara Lomba Bueno, iniciaram as investigações e descobriram, em consulta à Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, que a firma não possuía autorização para engarrafar água mineral.
Durante operação no local, os agentes constataram a veracidade das informações, e verificaram que a água era retirada de poços artesianos perfurados pelos próprios funcionários da empresa. No local foram encontradas diversas caixas d’água para armazenamento, bem como um filtro para piscina, que era utilizado pela fábrica.
De imediato, os policiais acionaram os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Èboli (ICCE) e da Vigilância Sanitária, que constataram que a água utilizada pela empresa era retirada de poços artesianos, sem qualquer controle sanitário.
No local foi encontrado o químico Juan Carlos Ortiz Santillan, 48 anos, que informou trabalhar para a empresa, bem como para a firma São Lázaro Mineração Ltda, localizada no KM 199, São Braz, município de Casimiro de Abreu-RJ, que, segundo ele, possui autorização para engarrafamento e gasificação de águas minerais, o que não ocorre com a primeira, situada em Duque de Caxias. Por determinação do delegado Cláudio Ferraz, Juan foi conduzido à especializada a fim de prestar esclarecimentos.
As empresas encontram-se em nome de Guilherme Monteiro Filho, 49 anos, e Rosângela Barroso da Silva, 45 anos, que não foram encontrados no local. Em razão do constatado no local e, com base nas informações dos Peritos, a delegada da Draco, Bárbara Lomba, determinou a interdição da empresa e instaurou Inquérito Policial para apurar o fato
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