Crateras de impacto são estruturas geologicamente formadas quando um grande Meteoróide, Asteróide ou Cometa choca-se com a superfície de um planeta, satélite e asteróides. Todos os corpos do Sistema Solar interno foram pesadamente bombardeados por meteoritos ao longo de suas histórias. As superfícies da Lua, Marte e Mercúrio onde outros processos geológicos aparentemente pararam há milhões de anos atrás, as cicatrizes deste bombardeio estão muito claramente visíveis em suas superfícies conforme atestam as imagens colhidas por sondas espaciais e mesmo atrvés de telescópios. Na Terra, que deve ter sido impactada até mesmo mais pesadamente que a Lua, as crateras são continuamente apagadas através dos processos físico-químicos, pela erosão e redeposição de material como também por novas superfícies de origem vulcânicas e atividade tectônica.Sem dúvida, determinados impactos apresentam efeitos exclusivamente metamórficos associados a crateras de choque de meteorito, porque nenhum outro mecanismo terrestre, inclusive vulcânico, produz as pressões extremamente altas que os causam. Eles incluem quebra de cones, múltiplos conjuntos de características microscópicas em quartzo e feldspato granulado, vidro de diaplectic, e alta pressão fases minerais como stishovite.Até agora foi comprovadamente reconhecida mais ou menos cerca de 120 crateras de impactos na Terra, a maioria em terrenos geologicamente estáveis da América do Norte, Europa e Austrália onde a maioria das explorações acontece a muitos anos. Imagem de satélites em órbita da Terra tem ajudado a identificar estruturas em localizações mais distantes e muitas vezes de difícil acesso para adicional investigação.Como vimos acima, algumas características básicas podem nos ''falar'' diretamente sobre a origem de uma cratera. Dessa forma existem as:
Crateras Comprovadas: quando pedaços ou fragmentos de meteoritos são encontrados na região da cratera;
Crateras Prováveis: quando há registro de estruturas dos efeitos do impacto, principalmente o metamorfismo de choque sobre a rocha alvo, tais como, cones de estilhaçamento (shatter cones) e minerais formados em altas pressões (coesita e estishovita);
Crateras Possíveis: quando existem feições morfológicas típicas como depressões de formato aproximadamente circular, e a razão diâmetro/profundidade da cratera sejam compatíveis, mas onde o metamorfismo de choque não está caracterizado.
Anos atrás era pensado que as crateras formadas por impactos de corpos celestes estavam diretamente associadas à descoberta de fragmentos meteoríticos que comprovassem a sua origem. Todavia, atualmente sabemos que na formação das grandes crateras, quase sempre, nenhum fragmento sobrevive intacto. Nesses eventos de grande massa causados por enormes meteoritos, a pressão e temperaturas geradas pelas ondas de choques são tremendamente altas e vaporiza inteiramente o meteorito e o solo, formando uma mistura com a rocha atingida. Dessa forma, após muitos milhares de anos qualquer componente meteorítico detectável foi erodido pelos agentes físico-químicos existentes em nosso Planeta.Em alguns casos, uma relativa quantidade de elementos siderólitos pode ser detectada nas rochas fundidas pelo impacto dentro das crateras gigantes como se fosse uma assinatura de sua origem meteorítica. Quando acontece um impacto, uma onda de choque é gerada e penetra radialmente na superfície, para baixo e para os lados, comprimindo e empurrando o material imediatamente próximo. Em conseqüência, forma-se a parede da cratera e algumas camadas de solo são expelidas, fazendo com que fiquem em ordem inversa ao restante da região. Nas partes mais profundas da cratera, as rochas têm suas estruturas modificadas num processo de metamorfismo provocado por choque. Assim, temos como resultado final um astroblema visível, isto é, uma cratera de impacto, cujas bordas são compostas por camadas invertidas do solo que se depositaram após serem expulsas pela onda de choque, e uma zona de rochas metamórficas na região central e até mesmo uma elevação do terreno central da cratera. Como o meteorito pode ter sido parcialmente derretido e ejetado quando ocorreu o retorno da onda de choque, podem ser encontrados fragmentados na região externa da cratera, que pode ser tanto do material ejetado como de rebote e/ou de ambos.As altas pressões produzidas pelas fortes ondas de choque e calor gerado durante os impactos de corpos vindos do espaço com as superfícies que elese se impactam, provocam deslocamentos singulares na estrutura dos grãos de quartzo das rochas das áreas atingidas. Tais deslocamentos se desenvolvem ao longo de direções preferenciais da estrutura dos cristais de quartzo, que se apresentam sob o microscópio petrográfico como conjuntos de lamelas paralelas. Este tipo singular de deformação da estrutura do quartzo, pela grande quantidade de energia necessária para sua formação, somente pode ser gerada nas áreas de impacto de bólidos celestes. Assim, seu reconhecimento na superfície da Terra, constitui forte evidência da presença de antigas estruturas de impacto nos locais onde ocorrem.
Crateras no Brasil
O Brasil apresenta várias estruturas em formato circulares muito semelhantes ao das crateras de impacto. Algumas dessas cicatrizes já foram relativamente bem estudadas e reconhecidas como sendo crateras meteoríticas, e pelo menos quatro delas já foram reconhecidas como astroblemas. Outras estruturas morfológicas em formato anelar apresentam algumas características semelhantes a das crateras de impacto, mas ainda são necessários maiores estudos para se chegar a um consenso conclusivo.
Nota: Na imagem acima não estão localizadas todas as crateras brasileiras.
Cratera
Localidade
Latitude
Longitude
Dimensão
Idade (milhões de anos)
Elevação Central
Situação
Domo de Araguainha
Entre as cidade de Araguainha e Ponte Branca, na divisa dos Estados de Goiás e Mato Grosso
16°47'S
52°59'W
40 km
247.0 ± 5.5 Cerca de 300 ma
sim
Comprovada
Serra da Cangalha
Tocantins
8°5'S
46°52'W
12 km
200 ma
sim
Comprovada
Domo Vargeão
Santa Catarina
26° 50'S
52° 7'W
12 km
70 ma
sim
Comprovada
Riachão Ring
Maranhão
7º46`S
46º39`W
4.5 km
200 ma
sim
Comprovada
São Miguel do Tapuio
Piauí
5°38'S
41°24'W
+/- 20 km
pré-abertura do Oceano Atlântico
sim
Em estudo
Colônia
Parelheiros - São Paulo/SP
23º48`S
46º42`W
3,64 km
Período terciário (?) 36.3 ma
não
Possível
Cerro Jarau
Rio Grande do Sul
30º12`S
56º33`W
5.5 Km
117 ± 17 ma
sim
Possível
Piratininga
São Paulo
22º30`S
49º10`W
12 Km
117 ± 17 ma
sim
Possível
Inajá (Inajah)
Pará
8º40`S
51º 0`W
6 km
(?)
Possível
Curuçá
Próximo ao rio Curuçá, no Alto Solimões Amazonas. Borda entre Brasil e Peru
05º11'S
71º38'W
1 km
Impacto acontecido na manhã de 13 de agosto de 1930
(?)
Em estudo
Ubatuba
Litoral Norte de São Paulo
23º19'S
44º54'W
1 km
Pleistoceno
(?)
Em estudo
Encontramos na internet uma pequena referência sobre uma talvez possível cratera de impacto do Brasil em 1995 no Nordeste do Brasil, cujo teor é o seguinte: Cientistas no estado do Piauí no nordeste do Brasil revelam a existência de uma cratera causada por um impacto de meteorito logo após a que foi descoberta na floresta Amazônica informado haver ocorrido um luminoso rastro pelo céu. Os investigadores não tem certeza se a cratera, 16 pés de diâmetro e 32 pés de profundidade, foi feita por um meteorito ou um pedaço de um cometa. O Físico Paulo Frota da Universidade do Piauí acredita que foi causado por um bloco de gelo de um cometa porque a vegetação circunvizinha não foi queimada e a beira da cratera não é elevada. Esta possível estrutura de impacto localizada no estado do Piauí, na região da Chapada Mangabeira, apresenta forma elíptica (9,65 x 8,90 km) e em imagem de satélite resulta evidente sua presença na região. A datação dessa estrutura situa-se hipoteticamente entre o Paleozóico tardio e o Mezozóico (cerca de 220 milhões de anos). Cerca de 300 km mais ao Norte se encontra duas outras estruturas de impacto com mais ou menos a mesma idade: a Serra da Cangalha (diametro 13 km) e Riachao Ring (diametro 4,5 km).
Uma outra suposta cratera de impacto foi encontrada no município de Aimorés em Minas Gerais, onde há um acidente geográfico com a forma aproximada de um círculo. No site http://www.geocities.com/aimores1203/index.html o autor apresenta algumas figuras e mapas dando sua localização, forma e relevo. Esta formação, que o autor chma de Cratera de Aimorés, está às margens do Rio Doce quase na fronteira com o estado do Espírito Santo.
Na América do Sul duas crateras de impacto foram localizadas e confirmadas: na Argentina (Campol Cielo e Rio Cuarto) e uma terceira no Chile (Monturaqui). De todas as crateras de impacto na América do Sul, o Domo de Araguainha é a maior delas, possivelmente a mais antiga e a que foi submetida a estudos geológicos mais detalhados.
IMPORTANTE: Se você sabe de alguma cratera possivelmente de impacto que não consta de nossa relação ou tem informações adicionais sobre as crateras aqui relacionadas, por favor entre conosco: rgregio@uol.com.br
Fontes consultadas para Crateras de Impacto e Referências:
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://home.ism.com.br/~zucoloto/CRATERAS.htm
http://planeta.terra.com.br/educacao/Astronomia/
http://members.shaw.ca/earthshine/rocks2.htm
http://www.anomalist.com/archives.html#High
http://planeta.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/
http://www.unb.br/ig/sigep/sitio001/sitio001english.htm
http://www.unb.ca/passc/ImpactDatabase/CINameSort.html
http://www.ias.fr/cdp/solar/eng/homepage.htm
http://www.geocities.com/elidoro/news/archivionews.html
http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/DomoVargeao.htm
http://pub2.lncc.br/mast/Ficha28.rtf
Blog Terraforming http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
PDF: http://kadc.kao.re.kr/paper/jass/pdf/18/18_22.pdf
http://www.unb.br/ig/sigep/sitio001/sitio001.htm
http://planeta.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/
Referências:
ADEPELUMI, A. A., FLEXOR J. M., FONTES S. L and SCHNEGG P. A., 2002, Imaging Serra da Cangalha impact crater using Euler deconvolution method (Submitted).BARBOSA, V. C. F., SILVA, J. B. C. and MEDEIROS, W. E., 1999. Stability analysis and improvement of structural index estimation in Euler deconvolution. Geophysics, 64, 48 – 60.CPRM 1972. Relatorio de pesquisa de diamante industrial, na região da Serra da Cangalha, estado de Goiás. Ref, DNPM 805.015/70 e 805.019/70, 17 (in Portuguese).CRÓSTA, A. P., 1987. Impact structures in Brazil. In: J. Pohl (ed.) Research in Terrestrial Impact Structures. Wiesbaden, Vieweg & Sons, 30 – 38.De CICCO, M., and ZUCOLOTO, M. E., 2002. Appraisal of Brazilian astroblemes and similar structures. Proceedings of the 65th Annual Meteoritical Society Meeting.DIETZ, R S., and FRENCH, B. M., 1973. Two probable astroblemes in Brazil, Nature, 244, 561-562.DURRHEIM, R. J., 1983. Regional-residual separation and automatic interpretation of aeromagnetic data. M.Sc. Thesis, University of Pretoria, South Africa, 117.GÓES, A. M. O., TRAVASSOS, W. A. S., and NUNES, K. C., 1993. Projeto Parnaíba: reavaliação da bacia e perspectivas exploratórias. Internal report, Petrobrás, 97 (in portugese).GÓES, A M. O., and FEIJÓ, F. J., 1994. Bacia do Parnaíba. Boletim Geociências da Petrobrás, No. 8, 57-67. HEARST, R. B., and MORRIS, W. A., 1993. Interpretation of the Sudbury structure through Euler deconvolution. 63rd Ann. Internat. Mtg., Soc. Expl. Geophy., Expanded Abstract, 421 – 424.HSU, S. K., 2002. Imaging magnetic sources using Euler´s equation. Geophysical prospecting, 50, 15 – 25. KEATING, P., 1998. Weighted Euler deconvolution of gravity data, Geophysics, 63, 1595-1603.McHONE, J. F., 1979. Riachao Ring, Brazil; a possible meteorite crater discovered by the Apollo astronauts in : El-Baz, Farouk; Warner, D. M. (editors), Apollo-Soyuz Test Project, summary science report; Volume II, Earth observations and photography, National Aeronautics and Space Administration (NASA), Special Publication, n. SP-412, 193-202.PILKINGTON, M., and GRIEVE, R. A. F., 1992. The geophysical signature of terrestrial impact craters. Rev. Geophys. 30, 161-181.REID, A. B., ALLSOP, J. M., GRANSER, H., MILLETT, A. J., and SOMERTON, I. W., 1990. Magnetic interpretation in three dimensions using Euler deconvolution: Geophysics, 55, 80-91. 4
Crateras Comprovadas: quando pedaços ou fragmentos de meteoritos são encontrados na região da cratera;
Crateras Prováveis: quando há registro de estruturas dos efeitos do impacto, principalmente o metamorfismo de choque sobre a rocha alvo, tais como, cones de estilhaçamento (shatter cones) e minerais formados em altas pressões (coesita e estishovita);
Crateras Possíveis: quando existem feições morfológicas típicas como depressões de formato aproximadamente circular, e a razão diâmetro/profundidade da cratera sejam compatíveis, mas onde o metamorfismo de choque não está caracterizado.
Anos atrás era pensado que as crateras formadas por impactos de corpos celestes estavam diretamente associadas à descoberta de fragmentos meteoríticos que comprovassem a sua origem. Todavia, atualmente sabemos que na formação das grandes crateras, quase sempre, nenhum fragmento sobrevive intacto. Nesses eventos de grande massa causados por enormes meteoritos, a pressão e temperaturas geradas pelas ondas de choques são tremendamente altas e vaporiza inteiramente o meteorito e o solo, formando uma mistura com a rocha atingida. Dessa forma, após muitos milhares de anos qualquer componente meteorítico detectável foi erodido pelos agentes físico-químicos existentes em nosso Planeta.Em alguns casos, uma relativa quantidade de elementos siderólitos pode ser detectada nas rochas fundidas pelo impacto dentro das crateras gigantes como se fosse uma assinatura de sua origem meteorítica. Quando acontece um impacto, uma onda de choque é gerada e penetra radialmente na superfície, para baixo e para os lados, comprimindo e empurrando o material imediatamente próximo. Em conseqüência, forma-se a parede da cratera e algumas camadas de solo são expelidas, fazendo com que fiquem em ordem inversa ao restante da região. Nas partes mais profundas da cratera, as rochas têm suas estruturas modificadas num processo de metamorfismo provocado por choque. Assim, temos como resultado final um astroblema visível, isto é, uma cratera de impacto, cujas bordas são compostas por camadas invertidas do solo que se depositaram após serem expulsas pela onda de choque, e uma zona de rochas metamórficas na região central e até mesmo uma elevação do terreno central da cratera. Como o meteorito pode ter sido parcialmente derretido e ejetado quando ocorreu o retorno da onda de choque, podem ser encontrados fragmentados na região externa da cratera, que pode ser tanto do material ejetado como de rebote e/ou de ambos.As altas pressões produzidas pelas fortes ondas de choque e calor gerado durante os impactos de corpos vindos do espaço com as superfícies que elese se impactam, provocam deslocamentos singulares na estrutura dos grãos de quartzo das rochas das áreas atingidas. Tais deslocamentos se desenvolvem ao longo de direções preferenciais da estrutura dos cristais de quartzo, que se apresentam sob o microscópio petrográfico como conjuntos de lamelas paralelas. Este tipo singular de deformação da estrutura do quartzo, pela grande quantidade de energia necessária para sua formação, somente pode ser gerada nas áreas de impacto de bólidos celestes. Assim, seu reconhecimento na superfície da Terra, constitui forte evidência da presença de antigas estruturas de impacto nos locais onde ocorrem.
Crateras no Brasil
O Brasil apresenta várias estruturas em formato circulares muito semelhantes ao das crateras de impacto. Algumas dessas cicatrizes já foram relativamente bem estudadas e reconhecidas como sendo crateras meteoríticas, e pelo menos quatro delas já foram reconhecidas como astroblemas. Outras estruturas morfológicas em formato anelar apresentam algumas características semelhantes a das crateras de impacto, mas ainda são necessários maiores estudos para se chegar a um consenso conclusivo.
Nota: Na imagem acima não estão localizadas todas as crateras brasileiras.
Cratera
Localidade
Latitude
Longitude
Dimensão
Idade (milhões de anos)
Elevação Central
Situação
Domo de Araguainha
Entre as cidade de Araguainha e Ponte Branca, na divisa dos Estados de Goiás e Mato Grosso
16°47'S
52°59'W
40 km
247.0 ± 5.5 Cerca de 300 ma
sim
Comprovada
Serra da Cangalha
Tocantins
8°5'S
46°52'W
12 km
200 ma
sim
Comprovada
Domo Vargeão
Santa Catarina
26° 50'S
52° 7'W
12 km
70 ma
sim
Comprovada
Riachão Ring
Maranhão
7º46`S
46º39`W
4.5 km
200 ma
sim
Comprovada
São Miguel do Tapuio
Piauí
5°38'S
41°24'W
+/- 20 km
pré-abertura do Oceano Atlântico
sim
Em estudo
Colônia
Parelheiros - São Paulo/SP
23º48`S
46º42`W
3,64 km
Período terciário (?) 36.3 ma
não
Possível
Cerro Jarau
Rio Grande do Sul
30º12`S
56º33`W
5.5 Km
117 ± 17 ma
sim
Possível
Piratininga
São Paulo
22º30`S
49º10`W
12 Km
117 ± 17 ma
sim
Possível
Inajá (Inajah)
Pará
8º40`S
51º 0`W
6 km
(?)
Possível
Curuçá
Próximo ao rio Curuçá, no Alto Solimões Amazonas. Borda entre Brasil e Peru
05º11'S
71º38'W
1 km
Impacto acontecido na manhã de 13 de agosto de 1930
(?)
Em estudo
Ubatuba
Litoral Norte de São Paulo
23º19'S
44º54'W
1 km
Pleistoceno
(?)
Em estudo
Encontramos na internet uma pequena referência sobre uma talvez possível cratera de impacto do Brasil em 1995 no Nordeste do Brasil, cujo teor é o seguinte: Cientistas no estado do Piauí no nordeste do Brasil revelam a existência de uma cratera causada por um impacto de meteorito logo após a que foi descoberta na floresta Amazônica informado haver ocorrido um luminoso rastro pelo céu. Os investigadores não tem certeza se a cratera, 16 pés de diâmetro e 32 pés de profundidade, foi feita por um meteorito ou um pedaço de um cometa. O Físico Paulo Frota da Universidade do Piauí acredita que foi causado por um bloco de gelo de um cometa porque a vegetação circunvizinha não foi queimada e a beira da cratera não é elevada. Esta possível estrutura de impacto localizada no estado do Piauí, na região da Chapada Mangabeira, apresenta forma elíptica (9,65 x 8,90 km) e em imagem de satélite resulta evidente sua presença na região. A datação dessa estrutura situa-se hipoteticamente entre o Paleozóico tardio e o Mezozóico (cerca de 220 milhões de anos). Cerca de 300 km mais ao Norte se encontra duas outras estruturas de impacto com mais ou menos a mesma idade: a Serra da Cangalha (diametro 13 km) e Riachao Ring (diametro 4,5 km).
Uma outra suposta cratera de impacto foi encontrada no município de Aimorés em Minas Gerais, onde há um acidente geográfico com a forma aproximada de um círculo. No site http://www.geocities.com/aimores1203/index.html o autor apresenta algumas figuras e mapas dando sua localização, forma e relevo. Esta formação, que o autor chma de Cratera de Aimorés, está às margens do Rio Doce quase na fronteira com o estado do Espírito Santo.
Na América do Sul duas crateras de impacto foram localizadas e confirmadas: na Argentina (Campol Cielo e Rio Cuarto) e uma terceira no Chile (Monturaqui). De todas as crateras de impacto na América do Sul, o Domo de Araguainha é a maior delas, possivelmente a mais antiga e a que foi submetida a estudos geológicos mais detalhados.
IMPORTANTE: Se você sabe de alguma cratera possivelmente de impacto que não consta de nossa relação ou tem informações adicionais sobre as crateras aqui relacionadas, por favor entre conosco: rgregio@uol.com.br
Fontes consultadas para Crateras de Impacto e Referências:
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
http://home.ism.com.br/~zucoloto/CRATERAS.htm
http://planeta.terra.com.br/educacao/Astronomia/
http://members.shaw.ca/earthshine/rocks2.htm
http://www.anomalist.com/archives.html#High
http://planeta.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/
http://www.unb.br/ig/sigep/sitio001/sitio001english.htm
http://www.unb.ca/passc/ImpactDatabase/CINameSort.html
http://www.ias.fr/cdp/solar/eng/homepage.htm
http://www.geocities.com/elidoro/news/archivionews.html
http://www.unb.br/ig/sigep/propostas/DomoVargeao.htm
http://pub2.lncc.br/mast/Ficha28.rtf
Blog Terraforming http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
http://www.terraforming.blogger.com.br/2003_09_28_archive.html
PDF: http://kadc.kao.re.kr/paper/jass/pdf/18/18_22.pdf
http://www.unb.br/ig/sigep/sitio001/sitio001.htm
http://planeta.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/
Referências:
ADEPELUMI, A. A., FLEXOR J. M., FONTES S. L and SCHNEGG P. A., 2002, Imaging Serra da Cangalha impact crater using Euler deconvolution method (Submitted).BARBOSA, V. C. F., SILVA, J. B. C. and MEDEIROS, W. E., 1999. Stability analysis and improvement of structural index estimation in Euler deconvolution. Geophysics, 64, 48 – 60.CPRM 1972. Relatorio de pesquisa de diamante industrial, na região da Serra da Cangalha, estado de Goiás. Ref, DNPM 805.015/70 e 805.019/70, 17 (in Portuguese).CRÓSTA, A. P., 1987. Impact structures in Brazil. In: J. Pohl (ed.) Research in Terrestrial Impact Structures. Wiesbaden, Vieweg & Sons, 30 – 38.De CICCO, M., and ZUCOLOTO, M. E., 2002. Appraisal of Brazilian astroblemes and similar structures. Proceedings of the 65th Annual Meteoritical Society Meeting.DIETZ, R S., and FRENCH, B. M., 1973. Two probable astroblemes in Brazil, Nature, 244, 561-562.DURRHEIM, R. J., 1983. Regional-residual separation and automatic interpretation of aeromagnetic data. M.Sc. Thesis, University of Pretoria, South Africa, 117.GÓES, A. M. O., TRAVASSOS, W. A. S., and NUNES, K. C., 1993. Projeto Parnaíba: reavaliação da bacia e perspectivas exploratórias. Internal report, Petrobrás, 97 (in portugese).GÓES, A M. O., and FEIJÓ, F. J., 1994. Bacia do Parnaíba. Boletim Geociências da Petrobrás, No. 8, 57-67. HEARST, R. B., and MORRIS, W. A., 1993. Interpretation of the Sudbury structure through Euler deconvolution. 63rd Ann. Internat. Mtg., Soc. Expl. Geophy., Expanded Abstract, 421 – 424.HSU, S. K., 2002. Imaging magnetic sources using Euler´s equation. Geophysical prospecting, 50, 15 – 25. KEATING, P., 1998. Weighted Euler deconvolution of gravity data, Geophysics, 63, 1595-1603.McHONE, J. F., 1979. Riachao Ring, Brazil; a possible meteorite crater discovered by the Apollo astronauts in : El-Baz, Farouk; Warner, D. M. (editors), Apollo-Soyuz Test Project, summary science report; Volume II, Earth observations and photography, National Aeronautics and Space Administration (NASA), Special Publication, n. SP-412, 193-202.PILKINGTON, M., and GRIEVE, R. A. F., 1992. The geophysical signature of terrestrial impact craters. Rev. Geophys. 30, 161-181.REID, A. B., ALLSOP, J. M., GRANSER, H., MILLETT, A. J., and SOMERTON, I. W., 1990. Magnetic interpretation in three dimensions using Euler deconvolution: Geophysics, 55, 80-91. 4
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