O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) quer flexibilizar as atividades de exploração de urânio no Brasil, permitindo a participação das empresas privadas no negócio. "O urânio foi a vedete da convenção anual da PDAC, que reúne as maiores empresas do setor, realizada no Canadá em março.
Há um interesse mundial em torno do minério com a perspectiva de maior uso da energia nuclear devido aos problemas ambientais e ao aquecimento global", observou o presidente do Ibram, Paulo Camillo Penna, em entrevista à Agência Estado.
A maior comprovação nesse sentido foi o forte aumento nos preços do minério. Em 2000, o urânio era negociado pelo equivalente a US$ 7 a libra-peso e atualmente a cotação subiu para US$ 120 por libra-peso.
Atualmente todas as etapas envolvendo a produção de urânio no Brasil são de exclusividade da União, conforme prevê a Constituição. A proposta do Ibram é que o Congresso Nacional permita que as empresas privadas possam atuar na exploração, com as atividades de comercialização e enriquecimento continuando sendo monopólio da União. Ele acredita que as empresas brasileiras terão interesse no minério.
"A Vale do Rio Doce anunciou recentemente que conseguiu uma concessão na Austrália. Certamente teria interesse em operar no Brasil", ilustrou. Segundo Penna, outros países, inclusive o Uruguai e a Argentina, já adotaram medidas mais flexíveis para o urânio, devido ao grande interesse pelo minério nos últimos anos. "A demanda é muito forte e tende a continuar assim nos próximos anos. A energia nuclear vai crescer muito", enfatiza.
A vantagem do Brasil, segundo ele, é que além de ter o minério, o Brasil domina as outras etapas de beneficiamento, inclusive o enriquecimento para a produção de energia elétrica. "Podemos vender o minério já enriquecido, aumentando as exportações do País", defendeu. Pelos dados do Ibram, o Brasil tem a sexta maior reserva de urânio, com cerca de 309 mil toneladas já avaliadas.
As maiores reservas estão no Cazaquistão, na Ásia, com 957 mil toneladas, seguido de Austrália (910 mil t), África do Sul (369 mil), Estados Unidos (355 mil) e Canadá (332 mil). Em termos de produção, o Canadá lidera, com 9,76 mil toneladas, seguido da Austrália (7,59 mil) e Cazaquistão (5,28 mil), conforme dados referentes ao ano passado.
"A Vale do Rio Doce anunciou recentemente que conseguiu uma concessão na Austrália. Certamente teria interesse em operar no Brasil", ilustrou. Segundo Penna, outros países, inclusive o Uruguai e a Argentina, já adotaram medidas mais flexíveis para o urânio, devido ao grande interesse pelo minério nos últimos anos. "A demanda é muito forte e tende a continuar assim nos próximos anos. A energia nuclear vai crescer muito", enfatiza.
A vantagem do Brasil, segundo ele, é que além de ter o minério, o Brasil domina as outras etapas de beneficiamento, inclusive o enriquecimento para a produção de energia elétrica. "Podemos vender o minério já enriquecido, aumentando as exportações do País", defendeu. Pelos dados do Ibram, o Brasil tem a sexta maior reserva de urânio, com cerca de 309 mil toneladas já avaliadas.
As maiores reservas estão no Cazaquistão, na Ásia, com 957 mil toneladas, seguido de Austrália (910 mil t), África do Sul (369 mil), Estados Unidos (355 mil) e Canadá (332 mil). Em termos de produção, o Canadá lidera, com 9,76 mil toneladas, seguido da Austrália (7,59 mil) e Cazaquistão (5,28 mil), conforme dados referentes ao ano passado.
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