Numerada de 1 a 7, classificação é voltada ao público leigo e à mídia.
Informação não deve ser usada pelos países para tomar providências.
A Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos (Ines, na sigla em inglês) é usada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para explicar ao público leigo e à mídia a gravidade de acidentes nucleares, como o ocorrido na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, após o terremoto e o tsunami de 11 de março.
Ela é numerada de um a sete. Os três primeiros níveis são usados para "incidentes" – eventos que não representam risco à população local. Os quatro últimos para "acidentes" – quando há a chance de contaminação do meio ambiente ou pelo menos uma morte por conta da radiação.
A escala utiliza três critérios para classificar desde explosões em usinas nucleares até o contato de humanos com substâncias radioativas:
- o impacto do caso nas pessoas e no meio ambiente;
- como as barreiras naturais e de controle foram afetadas;
- e como a "defesa em profundidade" (medidas de prevenção para evitar acidentes) foi comprometida.
Segundo a AIEA, a escala não serve como um padrão internacional para avaliar o que os países devem fazer em caso de desastres nucleares. Ela serve, de acordo com o órgão, apenas para facilitar a compreensão do impacto do evento em questão.
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