quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Evento internacional coloca em destaque meio ambiente subterrâneo



AGENDA - CIMAS


15/09 - KEYNOTE SPEECH
Avanços no Conhecimento de Contaminantes Orgânicos no Meio Ambiente Subterrâneo: de 1988 a 2009
John Cherry – Universidade de Waterloo / Universidade de Guelph - Canadá

15/09 - CONFERÊNCIA 1
A Gestão Integrada do Recurso Hídrico Subterrâneo como Estratégia para o Desenvolvimento Sustentável
José Machado - Agência Nacional de Águas - Brasil

15/09 - MESA REDONDA MAGNA
Responsabilidade Ambiental e o Meio Ambiente Subterrâneo
Moderador: Nelson Pereira dos Reis, FIESP
Palestrantes: Gregory Sullivan, EPA - Environmental Protection Agency
Eng. Rodrigo Cunha, CETESB



16/09 - CONFERÊNCIA 2
Tecnologias de Remediação Inovadoras e Estabelecidas
Holger Weiss - Helmholtz Centre for Environmental Research - UFZ - Alemanha

16/09 - MESA REDONDA 2
Impacto dos processos produtivos no Meio Ambiente Subterrâneo
Moderador: Jim Barker, University of Waterloo, Canada
Palestrantes: Otávio Antonio de Camargo, IAC - Instituto Agronômico (Campinas/SP)
Christian Wolkersdorfer, University of Tubingen, Alemanha
Beth Parker, University of Guelph

16/09 - MESA REDONDA 3
Sustentabilidade do meio ambiente subterrâneo na urbanização
Moderador: Eng. Alfredo Carlos Cardoso Rocca, ESC-CETESB
Palestrantes: Hugo Cassio Rocha, Cia do Metropolitano de São Paulo
Fábio Vilas Boas, Tecnisa
Maria Helena Orth, Proema Engenharia e Serviços Ltda

17/09 - CONFERÊNCIA 3
Águas Subterrâneas e a Sustentabilidade Ambiental no Brasil
Washington Novaes - Jornalista - WN Produções - Brasil

17/09 - MESA REDONDA 4
Investigação e reabilitação de áreas contaminadas
Moderador: Everton de Oliveira, ABAS-HIDROPLAN
Palestrantes: Elton Gloeden, CETESB
Bernard Kueper, Queen’s University
Milton Motta, Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de SP

17/09 - MESA REDONDA 5
Riscos à saúde humana decorrentes da contaminação
Moderadora: Drª Telma Nery, CVE- Secretaria da Saúde – SP
Palestrantes: Troy Schultz, RAGs
Dra. Agnes Soares, OPAS / OMS
Daniela Buosi Rohlfs, Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde

18/09 - CONFERÊNCIA 4
Por que a maioria dos sistemas de remediação falha?
Robert Cleary - Princeton Groundwater Inc - EUA

18/09 - MESA REDONDA 6
Fundo para Áreas Contaminadas no Brasil
Moderador: Everton Souza, ABAS
Palestrantes: Adriana Tinoco Vieira Fixel, Adriana Fixel Advogados Associados
ICF Brasil
Adriana Molina, PETROBRAS



DE 15/09 À 18/09 – FENÁGUA (Feira Nacional da Água)
Espaço de exposição, empresarial e institucional, exclusivo para promoção dos negócios do setor.

EXPOSITORES: Água e Solo, Ag Solve, ANA, Cetesb, Clean/Ambserv, Consulado do Canadá, Doxor, GPR, Hidroplan, Instituto Geológico, Omnes do Brasil/Schlumberger, Trionic, Fugro IN SITU, Secretaria de Recursos Hídricos, Waterloo Brasil e ITSEMAP do Brasil Serviços Tecnológicos, entre outras.


Atendimento à imprensa:
Marlene Simarelli, Daniela Mattiaso e Isabella Monteiro
marlene@artcomassessoria.com.br
daniela@artcomassessoria.com.br
Isabella@artcomassessoria.com.br
ArtCom Assessoria de Comunicação
Telefone: (19) 32372099
Campinas – SP

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Geógrafo cria catálogo de cavernas brasileiras

Secretaria de Comunicação da UnB.
Ricardo Marra, geógrafo desde 1982, criou o primeiro catálago de cavernas brasileiras.
O doutorando do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) classificou 1.169 cavernas das cinco regiões brasileiras.
As grutas foram classificadas de acordo com sua relevância para o turismo, a ecologia, a economia, a ciência ou a história, por exemplo.
A ideia é subsidiar ações para a preservação e a exploração das cavernas.O geógrafo Ricardo Marra coletou, durante o doutorado, avaliações de grandes especialistas em Espeleologia do Brasil.
O projeto de Marra considerou o desenvolvimento sustentável das áreas de abrangência das cavernas como principal critério de relevância durante a classificação das cavernas. Assim, o catálogo produzido por ele identifica quais são as cavidades naturais subterrâneas que podem ser exploradas, seja pelo turismo ou pela mineração.
A partir do estudo, Marra propõe que novas unidades de conservação sejam criadas. Ele sugere, por exemplo, preocupação extra dos governantes com o cerrado, que possui 62% do total de cavernas do país. Para o pesquisador, governo, especialistas e sociedade precisam se unir para preservar esses ambientes naturais e, com a classificação, ele espera fornecer os subsídios necessários para isso.
Os métodos de classificação são baseados nos critérios de relevância e atributos definidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) em 2004. A tese de doutorado Critérios de relevância para classificação de cavernas no Brasil, defendida em dezembro do ano passado. Para o pesquisador, a iniciativa permite a difusão do conhecimento das cavernas, podendo gerar novas pesquisas. “Com a classificação, criamos mais possibilidades para o desencadeamento de estratégias de gestão em prol das cavernas brasileiras”, explica Marra.Marra distribuiu questionários a 11 especialistas com larga experiência em espeleologia. Eles responderam a 20 perguntas sobre cada caverna.

As cavidades naturais subterrâneas foram separadas de acordo com seis atributos ambientais: ecológico, ambiental (vocação para se tornar Unidade de Conservação), cênico (beleza), científico, histórico-cultural, e socioeconômico. Os atributos considerados por ele são: dimensão; morfologia; valores paisagísticos; peculiaridades geológicas, geomorfológicas e mineralógicas; vestígios arqueológicos e paleontológicos; recursos hídricos; ecossistemas frágeis; espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção; diversidade biológica; relevância histórico-cultural e socioeconômica. Cada critério recebeu um conceito dos especialistas (informação desconhecida, irrelevante, baixa, média ou alta e notável). Elas também foram classificadas pela importância que possuem: local, regional, nacional e internacional