30/10/2007 III Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais
O Núcleo Nordeste da Sociedade Brasileira de Geologia promove e organiza, na cidade de Natal, no período de 15 a 18 de novembro de 2007, o III Congresso Brasileiro de Rochas Ornamentais e o VI Simpósio de Rochas Ornamentais do Nordeste.
Os eventos contam com o apoio técnico do CETEM, Governo do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento Nacional da Produção Mineral, Serviço Geológico do Brasil, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo e CODECIR-PE.
O geólogo Cid Chiodi Filho representará a ABIROCHAS apresentando, no dia 17, a palestra "Situação Atual e Perspectivas do Setor de Rochas Ornamentais do Brasil".
Saiba mais sobre a programação do evento acessando o link:
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27/08/2007 Feira COVERINGS 2008
Estão abertas as inscrições para a participação de empresas no Pavilhão Brasileiro da Feira COVERINGS 2008, que será realizada em Orlando, EUA, entre os dias 29 de Abril e 02 de Maio. O prazo final para as inscrições é 20 de setembro de 2007.
Estamos à disposição para maiores informações.ABIROCHAS - Tel: +55 11 3253-9250 / Fax: +55 11 3253-9458
Clique aqui para maiores informações e ficha de inscriçã
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CONHEÇA AS ROCHAS ORNAMENTAIS
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
As rochas ornamentais e de revestimento, também designadas pedras naturais, rochas lapídeas, rochas dimensionais e materiais de cantaria, abrangem os tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas, cortados em formas variadas e beneficiados através de esquadrejamento, polimento, lustro, etc. Seus principais campos de aplicação incluem tanto peças isoladas, como esculturas, tampos e pés de mesa, balcões, lápides e arte funerária em geral, quanto edificações, destacando-se, nesse caso, os revestimentos internos e externos de paredes, pisos, pilares, colunas, soleiras, etc.
Estima-se movimentação de US$ 18 bilhões/ano nos mercados internos dos países produtores, de US$ 12 bilhões/ano com a comercialização de materiais brutos e beneficiados, no mercado internacional, bem como de US$ 10 bilhões/ano para negócios com máquinas, equipamentos, insumos, materiais de consumo e prestação de serviços. A alavancagem de atividades pode ser examinada ao referir-se que a produção mundial de rochas ornamentais e de revestimento evoluiu de 1,5 milhões de t/ano, na década de 20, para um patamar atual de 65 milhões de t/ano.
Tal incremento foi determinado tanto por novos tipos de utilização das rochas ornamentais nas paisagens urbanas, principalmente no que se refere a obras de revestimento, quanto por novas tecnologias de extração, manuseio, transporte e beneficiamento de blocos.
Os avanços tecnológicos permitiram o aproveitamento e difusão de diversas rochas anteriormente não comercializadas, enquanto as novas utilizações viabilizaram soluções estéticas e funcionais muito interessantes e confiáveis na construção civil.
Cerca de 80% da produção mundial é atualmente transformada em chapas e ladrilhos para revestimentos, 15% desdobrada em peças para arte funerária e 5% para outros campos de aplicação. Aproximadamente 60% dos revestimentos referem-se a pisos, 16% a fachadas externas, 14% a interiores e 10% a trabalhos especiais de acabamento.
Os mármores representam, na atualidade, cerca de 45% da produção mundial, com 40% atribuídos aos granitos, 5% aos quartzitos e similares, e 5% às ardósias. A participação dos granitos elevou-se de um patamar de 15% no princípio da década de 50, para 22%, na de 70, 38% em meados da década de 80, até os atuais 40%, incrementando a demanda global sem restringir a utilização dos mármores.
Os blocos extraídos nas pedreiras têm volume variável entre 5 m3 e 8 m3, podendo atingir, excepcionalmente, 12 m3. Materiais especiais, com alto valor comercial, permitem, no entanto, o aproveitamento de blocos a partir de 1m3. As dimensões-padrão especificadas variam de 2,4 x 1,2 x 0,6 m (1,73 m3) a 3,3 x 1,8 x 1,5m (8,91 m3). Rochas com planos preferenciais de partição paralelos, como quartzitos e ardósias, são lavradas pela extração direta de placas no maciço.
Os mármores mais categorizados são os de massa fina, tanto brancos quanto desenhados coloridos, muito apreciados para arte estatuária e outras peças isoladas de acabamento e mobiliário. Entre os granitos, verifica-se, atualmente, melhor aceitação para os amarelos movimentados (tipo Juparaná), brancos (tipo Bianco Cardinalle, Cotton, Cashmere) e movimentados multicores (tipo Sul de Minas e Bahia), além, é claro, dos azuis (Azul Bahia e Azul Macaúbas).
Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais
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